É uma brasa, mora? É! E chega do Rei Roberto, mas não de outro rei, Rei Elvis Presley, o que estou ouvindo agora, The Platinum Collection, duas horas cinquenta e cinco minutos e quarenta e dois segundos de músicas dele e já por um terço delas resolvi escrever esta para discorrer, escalpelar, esmiuçar, filosofar, desembuçar, dissertar, observar, transladar, verter, mencionar, ou deslindar, todos sinónimos de comentar, que tenho para alguns assuntos deste meu fim de semana. Esclarecendo que a forma correta de escrita é fim de semana, pois fim-de-semana hifenizado ficou errado após o Novo Acordo Ortográfico.
Observando então, inicio pela próstata, um assunto todo masculino por só os homens serem portadores dela e ela só se apresenta num momento mais maduro, causando preocupações diversas. Uma, que ninguém gosta de falar, por ser chatíssima, que é o tal exame de toque e não me diga que a experiência o torna mais fácil de fazer. O que o torna imprescindível é a própria necessidade, para complementar os exames de PSA e ultrassom.
Direto a todos os homens - Não deixem de se preocuparem com a próstata, mesmo que vocês digam prósti, prósta, próstite, ou qualquer outro termo para identificá-la e para que sirva. É uma glàndula exócrina, faz parte do sistema genital e sua função é produzir e armazenar um fluido incolor, ligeiramente alcalino, que constitui parte do volume do liquido seminal, que com os espermatozoides constituem o sêmem. Mais sobre, só com médicos urologistas. Claro que me trato regularmente com um deles, o Doutor Sérgio e sexta estive com ele, esmiuçando um exame de PSA e saí sem toque, ufa! Dissertando que PSA, ou agente prostático específico, é uma enzima com algumas características de marcador tumoral ideal, sendo utilizado para diagnóstico e controle da evolução do carcinoma da próstata.
Isso pelas onze da manhã, com à tarde para um almoço na padóca, sem necessidade de deslindar o cardápio e, após, discorro sobre a compra de vasos e terra própria, por minha vontade de melhorar a vida de meia dúzia de plantas da minha história aqui no nosso terraço. Fui escalpelado pelos preços apresentados, quase sendo transladado para outra dimensão, no entanto, comprei e já os troquei, além de cortar os galhos murchos das tais, causando menções da Dona Edna sobre o futuro delas, já que os cortei demais.
Filosófico, ou não, o assunto deste fim de semana é a Olimpíada do Rio, ou Jogos Olímpicos, como quiserem, sem comentários sobre cocó na Baía, ou desvios financeiros, que todo mundo já cansou de dizer e de escrever. Sexta à noite deu-se a abertura com um espetáculo de quase quatro horas, embora desde quarta os jogos já estivessem rolando e no futebol o Brasil, dono de um pífio desempenho.
Ufanistas, sim ou não, os comentários dos especialistas foram cheios de devaneios e "viajadas" pelo nada a ver, ou pelo sem noção. Entre as várias opções, fiquei com o SporTV, por achá-lo mais discreto, já que o Galvão estava gracioso demais e a Glória querendo comê-lo com os olhos. Opinião minha de sexta, corroborada com os comentários de sábado.
Gostei da Abertura, gostei mesmo, porém pra que quatro horas e mais de duzentos e setenta milhões de gastos, depois não querem que digam das corrupções e desvios para bolsos nada olímpicos. Isso sim é escalpelar o dinheiro público, sem comentários, mas uma irritação gigante por não concordar e mais por não ter o que fazer, a não ser procurar votar direito e nas próximas eleições pense sobre tudo isso.
Hoje, domingo olímpico de sete de oito de dezesseis, gostei muito de ler a oração que o meu amigo José Dias colocou no Facebook e peço licença para encerrar esta crónica com ela: "Senhor Bom Jesus de Iguape - Santo de devoção dos meus pais, dos meus avós, de toda a minha família e do povo são-miguelense - neste teu memorável dia, peço-lhe que interceda a Deus, que é Pai e todo poderoso, pelos enfermos, pelos exilados, pelos excluídos, por todos aqueles que sofrem e por todos nós. Que através de sua intercessão sejamos atendidos em nossas preces e orações e que as graças misericordiosas cheguem triunfantes até nós!".
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