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Erotico-->Intruso -- 13/05/2002 - 20:44 (Lílian Maial) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Deixei-te, incauta, invadir meu território
Fingi não perceber que penetravas minhas verdades
Desconfiei, quando revelaste minhas mentiras
Desesperei, quando peregrinaste em meu coração aberto.
Ah, infame intruso de pegadas profundas
Deixando marcas sutis em teu caminho...
Livra-me de tuas correntes,
Que a clausura desse amor me queima!
Serve-te de minha alma pagã
E entalha nela teus dogmas,
Fazendo de mim tua mais fiel devota.
Flagela essa pele tenra com teus dedos hereges
E despe-me da vergonha e da sensatez,
Para desfrutar da luxúria e da entrega
Do corpo abandonado a teus critérios.
Não, não te aproximes
Sai, expulso de meu ventre
Que não te quero assim
Não te vejo meu
Não te sinto aqui
Então não me terás.
Ah, cruel sangue corrosivo,
Que não me deixa baní-lo de mim!
Minhas forças esvaem-se, inúteis,
Contra teu sorriso guerreiro.
Minhas armas não conseguem perfurar
As trincheiras de teu olhar sincero.
Meus soldados são derrotados antes mesmo de marcharem
Por teus beijos que açoitam feito chibata.
Ah, monstruoso cavalheiro,
De que vis paragens vieste roubar minha paz?
De que negros esconderijos surgiste de emboscada
E prendeste, indefeso, meu coração na armadilha do teu?
Vem de uma vez, toma, usurpa, governa
Que já não suporto mais tua ausência!
Estou vencida e, como tal,
Devo servir meu amo
A quem entrego, obediente,
Os punhos prontos para teus grilhões.
Acorrenta-me com teu amor,
Que tua escrava aguarda teus desejos
Insaciável, incansável, indefesa,
Toda tua.

Lílian Maial
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