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Artigos-->Se Deus não era brasileiro, naturalizou-se -- 27/07/2001 - 21:46 (Alberto D. P. do Carmo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Faz um ano, e aqui geava e a mata amanhecia marrom, queimada da noite fria. Hoje, chove há três dias. Chuva boa, das que penetram nas entranhas da terra, que alimenta nascentes, poços e represas. Tremenda colher de chá até que setembro vier. Só não vê quem não quer.

A paciência do Criador com nosso Brasil é de se bater palmas: - Clap, clap, clap e mais um clap!

Só aqui guerra civil acaba em cesta-básica, rebelião em duas ou três manchetes. Um PIB que mais parece sanfona - mesmo mais esburacado que a lua do início do século, ele acomoda Malufs e Chicos-Xavier, exposição superlotada do Rodin no MASP com o vazio da lembrança de Aleijadinho, consumo abusado de uma Santa Efigênia com abuso de consumo na Oscar Freire, capitães de areia com areia nos alicerces, queimadas na Amazônia com Green Peaces que só pensam em manchas de petróleo, assaltos à luz do dia com madames distribuindo sopas à sombra de viadutos, ausências de terremotos com excesso de arrastões. Acomoda até ranário com discurso sem platéia no plenário.

Enquanto Noruega e Japão comem baleia em latinha, nós aqui nos contentamos com uma lata de sardinha. Na Alemanha trocam filhos por cachorrinhas, enquanto aqui se procriam mais que hamsterzinhas.

Nascer no hemisfério norte é fácil. Daquele povo nada se exige, nem se lubrifica o cérebro. Já aqui, mais que um cérebro lubrificado, há que se ter jogo de cintura. Consegue imaginar uma mulata do Harlen rebolando como uma negra de Cascadura?

E depois a gente ainda tem que agüentar palestras de Kissingers e Clintons aposentados. E com tanto malandro de lábia morando ao lado...

Tem país mais amado?

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