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Artigos-->CONFIDÊNCIA NOTURNA -- 11/10/2003 - 11:23 (Jairo Nunes Bezerra ) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


À frente da fogueira, com o ritmo do violão, e uma branquinha, as confissões

se aproximam. Recebi a de Nataniel. Com seus cinqüenta anos e já bastante

envelhecido, confidencia-me a sua vida: Fora casado com uma linda morena,

razão de sua vida. E ela partira há pouco, com destino ignorado. Sob a luz das fogueira,

viam-se as lagrimas que desciam de seus olhos. Pediu-me uma poesia, já com

lápis e papel na mão. Não me fiz de logrado e, ali mesmo, redigi:



DESPREZADA



Na estrada da vida, foste a derrota!

Partilha do meu eterno caminhar...

Embora tardiamente, sigo outra rota,

Para de tua atração me distanciar!



Sei que sentirei de ti a ausência!

É difícil do vício o afastamento!

Mas, na privação da ingerência,

É reação natural o esquecimento !



Caminhastes pela vida sorridente!

Livres de necessidades prementes...

Agora, solitária e isolada vais sofrer!



Longe, omitida, terás uma nova vida!

Faltará o que te chamarás de querida...

E o teu destino será sempre padecer!



Outros pedidos vieram. Até de uma linda jovem, que

queria uma com seu nome, Adriana. Mais uma vez o

lápis correu:





ADRIANA (Acróstico)



Arcanjo de rara beleza!

De Deus a preferida...

Reunindo as qualidades de realeza,

Ingressou na terra entre os mortais!

Adorada e amada por todos,

Na altruística vivência ancestrais,

Alcançou na terra o seu ideal !...



Guardei a caneta...E com a minha voz aguda, dedilhando

O violão, quebrei o silêncio da noite com Sentimental!





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