"Digo que dá para ir longe nessa história de nomes, nomes e nomes.". Disse na semana passada e, por isso, continuo no tema indo um pouco mais longe escrevendo o que alguns já sabem, de nosso apresentador maior Silvio Santos ser filho de pai grego e mãe turca, sendo batizado há mais de oitenta anos como Senor Abravanel. Dos antigos, mas talvez lembrado, José Abelardo Barbosa foi muito conhecido como Chacrinha, rei das frases como: Teresinha!; Vocês querem bacalhau?; Quem não se comunica, se trumbica! E por aí afora.
No mesmo SBT tem o Ratinho, de todos os dias e que atende em casa por Carlos Massa, eu pensava que ele era paranaense, mas é de Águas de Lindoia, estado de São Paulo. Não mais na mesma tevê, porém originário dela temos o Gugu, de Gugu Liberato e de António Augusto. Da época do Chacrinha e de sucesso igual, registro o Edson Cabariti, com nome artístico de Edson Cury, no entanto conhecido e lembrado por Bolinha, que animava as tardes de sábado, hoje reduto de Raul Gil e Luciano Huck, cujos nomes são os mesmos da certidão de nascimento. Faustão é de Fausto, Jó é de José Eugênio e Galvão Bueno é sobrenome de Carlos Eduardo.
E o Cazuza, lembram-se? Era o Agenor de Miranda, compositor e vocalista da banda Barão Vermelho. Morreu muito cedo, consequência dos problemas com o vírus HIV, mesma questão que levou cedo também o Freddie Mercury, da banda Queen, que se chamava Farrokh Bulsara, por ter origem indiana e nascido em Zanzibar, na África. Somente aos dezessete anos é que ele se mudou para Londres e em setenta deu os primeiros passos da banda famosa de tudo. Ano passado, tive o privilégio de assistir um show do Queen, com Adam Lambert cumprindo o papel de Freddie.
Show nenhum vi da Anitta, funkeira e bonita, porém registrada como Larissa. Do Zeca, vi na televisão e meu pai gostava da música Candeia. Quem... O Jessé Gomes da Silva, aquele que adora cerveja, o Zeca Pagodinho. Cerveja mesmo é com a Verão, codinome Aline Riscado nas artes do balé e das capas de revistas. Setentona e ainda fazendo suspirar está a Sónia Maria, o registro verdadeiro da atriz Susana Vieira, mas não a chamem assim, que ela roda a baiana. Ela já fez novelas com o António Carvalho; gente, apenas o grande Tony Ramos.
Falando de show, ainda não participei de nenhum da Priscilla Novaes, a Pitty, que na infància era chamada de Pitica. Nem da dupla Marcos e Belutti, que é formada por Leonardo Prado e Bruno Belucci. Menos da cantora Maria Gadú, cujo nome é Mayra Corrêa, mas ela prefere e diz que seu nome verdadeiro é Mayra Aygadoux, em homenagem ao músico Marc Aygadoux, quem ela considera como um pai.
Já dos The Rolling Stones posso dizer que fui, por que fui mesmo, só que em noventa e seis e tive Sir Michael Phillip Jagger bem próximo, eu amassado na torcida e ele no palco com os demais coleguinhas de banda. Ele, Mick Jagger, mais Keith Richards, Ron Wood e Charlie Watts. Eu, mais meu filho Guilherme e outras três mil pessoas no chão do estádio do Ibirapuera. Sabem que até hoje eu tenho a impressão do Mick ter mandado um abraço para mim, ou será que eu escutei mal...
Preciso dizer que esse dia foi o máximo, pois além dos Stones, contou com Cássia Rejane Eller, Cássia Eller, falecida cedo demais e com o insuperável Robert Allen Zimmerman, o grande Bob Dylan. Por si só capaz de atrair aquelas mesmas pessoas e amigo de Caetano Emanuel, oras... Caetano Veloso.
Pesadão de tudo, não sei se joga ou se engana a torcida, mas o Givanildo Vieira está na Seleção, com o apelido de Hulk e nesta sexta de mais repouso e trabalho virtual, três de seis de dezesseis, vou encerrando com os nomes sonoros de Lana Del Rey, cantora original de Elizabeth Woolridge; Dolores Del Rio, que foi uma atriz mexicana nascida Dolores Ansunsolo e Dora Vivacqua, a Luz Del Fuego, antiga atriz dançarina e naturista.
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