Dois portugueses Joaquim e Manoel vieram para São Paulo trabalhar e foram morar na pensão da dona Dita na Barra Funda.
O tempo passou. Fazia mais de dez anos que, os dois amigos moravam na pensão.
Um dia Manoel sentiu umas dores na bexiga e não conseguia mijar direito.
Foi ao médico, que pediu um exame de urina.
No dia seguinte bem cedo, Manoel mijou dentro do vidrinho, mas como o laboratório era longe, pediu para a dona Dita levar para ele.
Dona Dita com seus trinta e cinco anos, também não vinha se sentido bem. Mas, como eram hospedes antigos, e não atrasavam o pagamento, resolveu atender o Manoel.
Porém, no caminho, quando desceu do ônibus, dona Dita deixou o vidrinho cair, que se espatifou no chão.
Chateada, longe de casa, com vergonha de pedir para o Manoel mijar novamente no vidrinho, entrou na primeira farmácia que viu, comprou outro potinho, pediu para ir ao banheiro, e... com cuidado fez um xixizinho no vidrinho.
Chegou no laboratório entregou a encomenda com a guia em nome do Manoel.
A noite esperou o português chegar do serviço, entregou o comprovante coma data para ir retirar o exame – e ficou bem quietinha.
Quando Manoel foi retirar o exame, pediram para ele ir falar com o médico responsável pelo laboratório:
— Senhor Manoel, incrível e fenomenal o que está ocorrendo com o seu exame de urina. Precisamos chamar a Globo aqui para eles fazerem uma reportagem e colocarem no Fantástico. O senhor está GRÁVIDO !!! Volte aqui amanhã para a entrevista com a imprensa escrita e falada.
Manoel voltou para casa abatido e pensativo.
Quando Joaquim chegou ele falou::
— Joaquim, Joaquim, estamos fudidos. Eu sempre te falei que, aquela brincadeira de nós ficar fazendo troca-troca, não ia dar certo!
Mur
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