Em casa me recuperando só até amanhã e logo cedo na estrada, na Estrada da Vida... "Nesta longa estrada da vida, vou correndo e não posso parar, na esperança de ser campeão, alcançando o primeiro lugar...". Assim cantavam Milionário e José Rico, uma dupla famosa desde setenta e formada por Romeu Januário e José Alves, os nomes de batismo transmutados quando eles se encontraram. Fiquei devendo o Maria da Graça, da Xuxa, a Rainha dos Baixinhos e mãe da Sasha Szafir; Xuxa, no início da carreira namoricou o Edson, mais conhecido por Pelé, que no comecinho de tudo era chamado de Gasolina, até Waldemar de Brito o levar ao Santos e aí, todo mundo já sabe. Em tempo, hoje a Xuxa namora o Junno, cujo nome é Junno mesmo.
Quando o Pelé chegou ao Santos, sua vontade era conhecer o Zito, o craque de nome José Ely, companheiro da Seleção de Cinquenta e Oito, como Didi, o melhor jogador daquela Copa e que se chamava Valdir. O centroavante era o Vavá, de Edvaldo Izídio e na ponta esquerda disputando Pepe e Zagallo, José Macia e Mário Jorge, isso sem falar na ponta direita com Manuel dos Santos, ou Mané Garrincha, ou simplesmente Garrincha. Essa seleção foi cheia de craques e de nomes, um deles que eu gostava e achava sonoro era o do Zózimo Alves Calazans, o zagueiro Zózimo, vindo do Bangu.
Ontem, entre cochilos e devaneios assisti ao jogo Real Madri e Atlético de Madri, com uma das estrelas jogando machucado e de nome Cristiano Ronaldo, mais conhecido por Cristiano Ronaldo e que batizado em homenagem ao ex-presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan. O técnico do Real é Zidane, aquele ex-jogador francês, de origem argelina, que atende por Zinédine Yazid e um dos shows da partida foi o beijão que Ferreira Carrasco aplicou em sua namorada, após o gol de empate do Atlético. Dela, não tenho o nome, mas dele o primeiro é Yannick e belga de nascença. Achei e a bela se chama Noémie Happart e foi Miss Bélgica 2013, tá podendo o Yannick, mas não foi campeão.
Estava ouvindo Agnaldo Timóteo, que é o próprio Agnaldo sem mudanças no nome e passou para o Jerry Adriani; sabem quem, o Jair Alves de Sousa. Pareço eclético, mas são coisas do YouTube, que pode te levar imediatamente ao Joseph Raymond Conniff, que todos os mais velhos entenderão ser Ray e sabiam que o Luan Santana é Luan Rafael.
Uma das minhas melhores lembranças no futebol é de sessenta e um, quando o Esporte foi campeão da série e tinha o Boi de centroavante, uma fera no campo e um amor de pessoa, cujo nome era António. A sorte é que depois eu o vi jogar por muito, no Botafogo e sempre foi o máximo. Barbosa, Rubens, Jorge, Moacir, Beija-Flor, Fernandinho, Joãozinho, Wilson, Gilberto, nomes que me lembro daquele timaço e depois do empate de um a um com o Promeca de Jundiaí.
O cara jogava bem, andou dando cambalhota na rampa do Palácio, chama-se Marcos André, singelo não, mas o apelido que ele é conhecido advém de dois "coisaruim" vampiro e capeta, pois é, ninguém mais que o Vampeta, ex-craque corintiano e hoje no Audax como dirigente; ganhou o apelido por, no início da carreira, não possuir os dentes da frente. Comedor de bola é o Lionel Andrés, mais conhecido por Messi e um que anda comendo também é o Grafite, atualmente no Santa Cruz e de registro Edinaldo Batista Libànio. Neymar é outro, porém sempre foi Neymar e o seu colega do Santos, o Ganso é o Paulo Henrique, colega no São Paulo do Pato, Alexandre Pato, ou Alexandre Rodrigues, hoje meio perdido no Chelsea.
Grande companheiro de Pelé, na seleção de setenta e riquíssimo nas artes do futebol, mais conhecido por Tostão, foi Eduardo, depois médico e hoje cronista comentando o futebol e do Dunga, técnico duro de roer, que eu não sabia ser Carlos Caetano, mas é e encerrando, neste domingo vinte e nove de cinco de dezesseis, digo que dá para ir longe nessa história de nomes, nomes e nomes.
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