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Cartas-->A hora de se impor ao revanchismo -- 01/09/2008 - 12:30 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Rio de Janeiro, agosto de 2008.

http://www.jgpimentel.com.br

Domingo, 31 de Agosto de 2008

A hora de se impor ao revanchismo!

Depois dos governos militares surgiu o que se passou a denominar de Nova República. Uma república que foi construída pelos militares
quando acharam que tinha chegado o momento de passar o bastão para os civis. Viveu-se uma transição lenta e gradual, entendendo-se que se
poderia edificar uma nova era, sem os percalços da falsa democracia que fora o governo peleguista do senhor João Goulart. O sonho de um
novo tempo, apenas se iniciou, para em seguida ruir nas mãos de brasileiros que não assimilaram o sentimento de liberdade. Trataram-na com descaso. Vem governo atrás de governo distorcendo o significado de democracia. Poucos a compreenderam, outros confundiram-na com
entreguismo; para, no final, atentarem contra os seus valores morais e se julgarem donos de seu espólio.

Destruíram um sonho!

Tentam neste momento acabar com o último baluarte da democracia: As FFAA brasileiras.

Com uma mão bate no ombro, enaltecendo-as, prometendo o seu reaparelhamento, reestruturá-las para dar-lhes `maior mobilidade`; e com a outra mão enterram-lhes um punhal nas costas. Fazem sofismas bajulando as FFAA num momento, para em seguida a desmoralizarem. Acusam os militares por lhes terem dado combate, ao impedi-los de impor uma república do proletariado, à semelhança da ex-URSS, onde foram buscar conhecimentos de técnicas de guerrilha. Lançam-se num movimento de ofensas aos militares a quem chamam de torturadores. Os seus próprios crimes não são lembrados.

A pouca vergonha parece ser companheira destas falsas vítimas, que se hoje fossem alcançadas pela justiça, receberiam os castigos atribuídos
aos crimes de natureza hedionda. Seqüestraram embaixadores, assassinaram civis e militares, incluindo militar estrangeiro, assaltaram bancos e cofre de residência particular, cometeram
atentados contra quartel e aeroporto, provocando ferimentos e mortes em pessoas inocentes; mas nada disso levam em consideração. Só os crimes praticados pelos opositores, os militares que receberam ordens superiores para combatê-los, fazem questão de lembrar. Querem praticar
justiça de maneira unilateral.

A escalada contra os militares cresce a cada dia. Primeiro tentaram justiçar dois militares que chefiaram um órgão de repressão ao
comunismo instalado em São Paulo; seguiu-se a paranóia dos ministros da Justiça e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da
Presidência da República,- dois indivíduos desqualificados, terroristas (o segundo assassino), que posam de homens de bem, mas que
não passam de uns delinqüentes, uns desavergonhados, indecentes, que só são tratados como autoridades num governo do nível moral do atual presidente da república; e agora é a vez do Partido dos Trabalhadores endossar em assembléia a idéia da punição aos militares.

A sanha do revanchismo parece não ter fim. Querem as cabeças dos militares! Mas poderão ter as próprias cabeças penduradas num poste. É
assim que se pune os traidores, os covardes que tentaram impor uma nova forma de governo ao país. Que foram buscar conhecimentos de
guerrilha em países de governos comunistas e se articularam com ações criminosas matando e ferindo centenas de brasileiros, muitos civis que
nada tinham a ver com os seus questionamentos políticos. Assassinaram brutalmente e foram recompensados pelos seus crimes!

Se esse bando de covardes se acha no direito de tripudiar as FFAA brasileiras, está chegada a hora de agirmos com seriedade, mostrando a
esses crápulas, venham de onde vierem, que não vamos tolerar mais ofensas. Se os comunas se organizam em assembléias e publicamente
afrontam as FFAA brasileiras, vamos também nos organizar e agir como eles fizeram no passado. Vamos dar uma resposta aos bandidos! Se os
chefes militares se calam, nós oficiais e graduados, independente de termos tido ou não ação efetiva no combate aos terroristas, vamos
mostrar que não somos mortos-vivos! Chega de omissão! Permanecer calados é dar margem a que se sintam fortes e superiores, quando não
passam de um monturo de ratos, pisando em terra movediça!

A nação não pode ficar à mercê de uma corja de marginais, destruindo propriedades privadas no campo, acabando com laboratórios de pesquisa,
invadindo órgãos públicos, obstruindo ferrovias e postos de pedágio em rodovias, afrontando o Congresso Nacional com invasão e vandalismo. A
nação não pode ficar passiva diante de tantas denúncias de abuso contra o Erário, falcatruas em licitações de obras públicas, o Congresso Nacional corrompido pelo Governo Federal, o Supremo Tribunal Federal sub judice, acusado de um de seus membros, relator de matéria de alta relevância para a soberania nacional, acatar ação do governo, sabendo-se que esse cidadão agira no passado como motorista particular
do presidente da república em suas andanças pelo país, ministros de Estados e chefes de repartições públicas e autarquias federais,
acusados de envolvimentos em crimes os mais diversos. A nação precisa acordar. As FFAA brasileiras não podem ser desacreditadas e
enfraquecidas por esse governo imoral, sem nenhuma credibilidade. É preciso impor respeito antes que transformem as FFAA brasileiras em
uma guarda pretoriana, a serviço de um governo de vândalos, bandidos, criminosos, arruaceiros, que se acha ungido por uma áurea de respeito,
mas cuja ética e moral é roubar. Um governo presidido por um arruaceiro, cachaceiro, forjado na porta de fábricas, que não tem atitude de magistrado, mentiroso, que se faz de desentendido para acobertar os crimes que são praticados ao lado de seu gabinete
presidencial, que vive metido em assembléias de sindicatos, que participa de carreatas em favor de candidatos de partido, que assalta os cofres públicos e nega o direito da nação ficar sabendo, ocultando o delito através de decretos leis. Crimes praticados pela primeira-dama, primeira-filha, filho `empresário`, e a corja de
ladrões que o assessora no Palácio do Planalto, são tratados como objeto de segredo de estado.

Está lançado o desafio: Ou os Comandos Militares se manifestam dando um basta a esta onda de revanchismo, ou a tropa vai começar a se
rebelar. Tem-se conhecimento de que movimentos se organizam em várias unidades militares. E não era sem tempo!

O momento é este! Defenda-se a dignidade das FFAA ou faremos nós mesmos a defesa da instituição militar. E com o que sabemos utilizar:

Às armas!

José Geraldo Pimentel

Capitão Reformado


Rio de Janeiro, agosto de 2008.

http://www.jgpimentel.com.br


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