Um paulista bem afeiçoado, com quarenta anos, procurou o dr. Ivo Pitanguy em sua clinica no bairro do Botafogo, Rio de Janeiro, e expôs os seus desejos:
— Vou direto ao assunto doutor.
— Pois não meu filho! Respondeu o famoso cirurgião plástico.
O paulista pensou um pouco e continuou:
— Doutor, eu quero virar carioca! Nasci para isso. Não gosto muito de trabalhar. Sou flamenguista. Adoro praias ensolaradas. Gosto de aventuras emocionantes com balas perdidas. Admiro muito esse jeito de falar repleto de rrss e ssss, nos finais das palavras. Enfim, doutor, eu quero que o senhor faça essa plástica em mim!
Doutor Pitanguy pensou um pouco e continuou:
— Filho! É uma operação complicada, de risco, e caríssima.
— Não tenho medo de nada e tenho muito dinheiro. Respondeu o paulista:
— Então vou lhe contar como é feita essa cirurgia.
— Pode contar doutor. Estou prestando a maior atenção.
— O senhor se interna aqui em minha clinica. Fazemos os preparativos. Depois de verificar as suas condições de saúde, aplicamos anestesia geral. Quando o senhor estiver bem anestesiado, serramos o topo do seu crânio, tiramos uma boa parte dos miolos e, enchemos de merda. Depois fechamos o crênio novamente. Só assim o senhor se tornará carioca.
— Eu aceito! Disse o paulista.
Depois de uma semana, o paulista já operado estava em recuperação na UTI da clinica. Em sua volta. toda a equipe médica esperava que ele voltasse da anestesia, para ver o resultado da cirurgia.
De repente o paulista começou abrir os olhos, gemer um pouco, e por fim falou:
— Tche bah, virgem santa barbaridade! Mas que dor de cabeça tche. Prenda minha, prenda minha, onde está você meu amado namorado? Cadê meu chimarrão?
Os médicos olharam abismados. Por fim o dr, Pitanguy falou:
— Puta que pariu! Erramos a dose! Pusemos merda de mais na cabeça do paulista, ao invés de carioca ele virou gaúcho!
Mur
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