"Pensei escrever sobre uma foto recebida com dois cavalos encilhados "estacionados" na esquina da Praça defronte o nosso Velho Cinema...". Não só pensei como acabei escrevendo uma crónica sobre o assunto, que vocês devem ter lido no jornal passado, o mesmo que descobri nas Pequenas Notas do Orlando os animais serem dois burros, daí podemos deduzir que de cavalos eu não entendo nada, porém considerem a crónica como válida, inclusive permanece o final quando eu disse estar com uma boa imagem da imagem.
Já nosso colega Orlando não gostou nadinha, considerando a imagem deprimente, o que posso concordar com relação ao cinema, mas os burrinhos estavam bem e não foram eles que entortaram o postinho das placas de ruas. Também não há certeza que os cavaleiros, ou seriam burreiros, estivessem acintosamente bebericando uma cerveja. Não acho que os ditos precisassem de alguma represália, no entanto poderiam tomar uma se alguém descobrisse qual regra, ou regras, eles estivessem afrontando. Será que precisariam colocar um cartão de estacionamento. Não é tão normal amarrar os animais na praça, mas não é esdrúxulo.
Só uma tergiversação, o Orlando pode escrever sobre tudo, tem talento, assim como o Terrinha e seu Editorial, onde ele discorre sobre o momento político atual e elegantemente desanca o ex-presidente Lula e diz ser um despautério da Presidenta o apoio ao "cumpanheiro", inclusive lhe oferecendo um ministério a escolher. Concordo com o final do Editorial, quando ele diz da necessidade de união dos verde-amarelos, com os vermelhos, na guarda dos interesses da Pátria e na sustentabilidade da democracia. Todavia, democracia é ditada pela maioria e não pelo consenso, menos ainda pela roubalheira toda, cada dia mais comprovada da liderança dos brasileiros vermelhos.
Só mais uma tergiversação, o Terrinha pode escrever sobre tudo, tem talento, assim como o MidaVera e seu Falando Sério, onde ele fala do Prefeito que foi na Rádio Aliança, para dar entrevista e detalhar sobre a Festa da Uva e deu respostas dúbias não questionadas pelo entrevistador, fazendo com que os ouvintes ouvissem o que não queriam, ficando o dito pelo não dito. Falou de um buraco, que de buraquinho está virando buracão, onde a administração está se enfiando, visto que não resolve as pequenas coisas e, daí, imaginem os grandes problemas não resolvidos. Como ele deu crédito à Administração, tem razão em afirmar a mesmice dela indo de mal a pior.
Nesse caso, não é uma tergiversação, pois o MidaVera tem toda a razão e talento para escrever sobre tudo, além de ser o Miguel Terra, dono do Postal, com a garra de sempre dos últimos dez anos e meio, trazendo o jornal até os dias de hoje. Tem razão também os manifestantes que estiveram Manifestando Por Aqui, mesmo não sendo em número expressivo foram intensos e independentes, tendo o movimento crescido, de meia-dúzia para mais de quarenta, portanto significativo. Eu também estive na região da Avenida Paulista, aqui em São Paulo, não consegui estacionar, mas rodei por três horas nas cercanias do protesto e mantive o meu descontentamento com essa corja toda.
O duro mesmo não é a gente envelhecer, isso é normal. Discorre o Amilkar Amsterdans, acrescentando que aparecem as dores no corpo e o início da contagem regressiva. Pelo que entendi, do final da vida, mas não se preocupe colega ainda falta muito e iremos sobreviver na turbulência desse mundão de meu Deus. Você tem talento e aguentará os trancos. Só seguir o conselho da Jéssica, ao dizer que só crescemos quando nos defrontamos com o diferente. Por isso que o Padre Roque quer caçar saci e mula-sem-cabeça, com o Biano e o Bilico, talentoso fabricante de bolinhos de frango.
Neste sábado dezenove de três de dezesseis, reitero o talento do Postal, curioso para saber qual a reviravolta política a acontecer na Santa Terrinha e quem esperava isso e aquilo, por certo ficará com a pulga atrás da orelha, bons para uns, péssimo para outros.
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