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Textos_Religiosos-->Linguagem Com Bênçãos, -- 08/07/2005 - 11:08 (CINÉZIA COSTA.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Zé Mauro, não entendia como estava casando com a Rose. No passado, não podia nem olhar para sua futura mulher. Pareciam que se detestavam!
Nunca passara do bom dia ou boa tarde. À noite não se encontravam. Algo sem explicação.
Fui a Rose e ela contou sua história.
Um certo dia na Igreja, entre as orações, soluçava, revoltada com Deus.
Um senhor, ao lado, ao ouvir os lamentos da menina, aproximou-se, e perguntou o por que daquele choro?
Ela murmurou que não era nada. Mas o homem insistiu, e ela precisando desabafar, contou que amava o Zé Mauro, mas ele não dava a mínima para ela.
Estudavam na mesma sala, e ele sempre desviava o olhar quando os dela procurava o dele.
Vinha a Igreja pedir uma ajuda a Jesus Cristo, e por mais que orava, não era atendida.
- Quantas vezes; pediu o milagre? Preciso pedir, respondeu: - Deus não sabe e vê tudo?
O homem disse para ela ser paciente. Nada oferecido presta! E, aconselhou-a que evitasse os olhares, e sentar cada vez mais próximo do rapaz. Cative-o mudando seu modo de ser. O que você ofereceu ontem, não ofereça mais. Ele vai sentir a falta do que você ofertava. Garantia o homem.
Não passou mais que duas semanas, para que Rose fosse abordada por Zé Mauro. Chegou com uma rosa na mão, oferecendo-a e perguntou o por que ela não mais o cumprimentou.
Fingindo que não ouviu a pergunta, o rapaz acabou segurando o braço da jovem. Ela, então disse que deveria ser descuido. Pediu desculpas, e voltou a evitar o rapaz.
Não agüentando o aviltamento de Rose, o Zé Mauro espera-a na saída da Escola, e chama-a para tomar um refrigerante e comer batatas fritas.
Ela disse que não poderia. Primeiro ele precisava conversar com os pais dela, e que ela nunca saíra com um rapaz desconhecido. Nunca tivera um namorado.
- Você tem coragem, de ir lá em casa? Perguntou.
- Claro! Agora? Respondeu o Zé.
Ela disse que o esperava, por volta das 19 horas, quando o pai estava de volta do trabalho.
E hoje conto essa história, por que acabei de assistir o casamento dos jovens, na mesma Igreja que Rose freqüentava.
Na hora da benção dos noivos, muitos como eu, juram que a luz da paróquia na hora das bênçãos, tornou-se mais intensa e brilhante. Ouvimos o som do trovão. Alguém disse que o barulho era prenúncio de temporal. Quando chegamos à rua uma noite de estrelas, enfeitava o luar.
O que me deixou estupefato, é que Rose nunca tinha visto, e nem mais encontrou, aquele Senhor bondoso, que lhe deu os conselhos. Poucos na Cidade acreditam na história, mesmo quando os que assistiram a cerimônia relatam o que aconteceu e viram na Igreja.
Zé Mauro e Rose encontraram na linguagem a felicidade.
Hoje, penso que Deus atendeu as preces da jovem, enviando aquele conselheiro.
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