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Cronicas-->2009 - Padókas ou Padarias... -- 20/02/2016 - 23:14 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Em agosto de dois mil e nove escrevi sobre padarias ou padókas, padókas ou padarias, sendo o termo padóka uma maneira carinhosa que uso para dizer: Vamos à padóka... Senha para um lanche e comprinhas. Voltei a este tema por ter ido hoje, pela segunda vez, comer numa dessas quase um templo de gordices, que descobri pelo Facebook, uma dica com foto e achei boa. Estive semana passada, domingo e retornei para dar nota. Passou com quase dez.
Naquela crónica fiz um histórico das minhas padókas, terminando assim: "O que tem me salvado mesmo é essa Padóka City América. Me sinto em casa...". Só que não é mais bem assim, ela mudou muito, anda desajeitada e eu órfão de lanches e bom trato, a ponto de encher a cabeça da Edna sobre procurar outra e das opções não gostar de nenhuma.
É que para mim, padaria é meio sagrada, desde as da minha infància e, então, essa nova parece ser a minha redenção. Por um tempo, tenho onde ir tomar média de café expresso, pão na chapa e churrasquinho com queijo, ou queijo mussarela na chapa. Sou fácil de ser servido, porém basta eu me implicar com essas quatro coisas e já quero ir embora. Podem dizer que chato és tu. Sou e me implico. Chama-se Barbotti e fica na Avenida Edgar Facó aqui em São Paulo. Amanhã não irei, já sábado que vem certeza.
Em São Miguel não tenho frequentado padarias, a não ser para comprar biscoito de amendoim subindo a Júlio Prestes. Não é por não querer não, é por tomar café com Dona Cida ser mais premente. Assim fico sem assunto sobre as atuais e sobre as antigas já escrevi, embora tenha saudades dos pãezinhos e doces tão gostosos como eram.
Não tem nada sobre padóka nos dicionários e padaria é estabelecimento comercial onde se fabricam e ou vendem pães, biscoitos, etc. Padaria define também o conjunto das nádegas, mas não vem ao caso aqui. Estamos na padaria dos pães, pingados, sanduíches e tudo o mais, muito mais que hoje em dia tem. Nessa Barbotti tem e precisarei de algumas vezes para descobrir. Regime só segunda.
Não posso me esquecer da Santa Isabel, de Piracicaba, que tem se revelado uma bela companhia, nos meus itens básicos já escritos acima. Tem um cardápio imenso, só que nem olho e peço o de sempre, ó mania e fazer o quê. Duas semanas atrás acompanhei a Lígia na Galeria dos Pães, na Rua Estados Unidos; uma de cair o queixo, menos o meu. Não fiquei entusiasmado, talvez precise voltar, porém longe e agora com essa nova, nem pensar.
Naquela mesma crónica escrevi sobre os oásis que eram as padarias, quando viajava com meu pai e ele sim, um fã delas. Gostava de leite gelado e pão doce, ou bolo e se melecados com creme melhor. Eu também e churrasquinho com queijo. Fico imaginado ele numa dessas de hoje em dia. Nessa Barbotti, acho que ele ficaria um tempão olhando e admirando os produtos todos, além de conversar à exaustão com o chapeiro, o garçom, a atendente e a caixa na hora de pagar a conta. Nossa, daria outra crónica só de imaginar essa conversa.
Entretanto, como ele me puxou, emburrava-se logo quando julgava ser maltratado, ou não concordava com a qualidade dos produtos. Falava baixinho, mas falava reclamando com qualquer pessoa responsável e dava dura por isso e por aquilo. E não voltava, sentindo-se traído pela padóka amiga. Ainda bem que não sou assim nem um pouquinho, só a Edna acha, só que sem razão.
Padókas de postos e de supermercados não fazem parte de minha devoção, pois prefiro as de verdade mesmo, com sustància. Padaria é padaria e padóka é padóka, ou ambas são ambas, ninguém tasca. Certo estavam as professoras que se refestelavam na Padaria do Sérgio, quando desciam do ónibus de Itapetininga, antes de darem aulas. Neste sábado, vinte de dois de dezesseis, com uma hora atrasada já pelo horário de verão findo, devo dizer da minha saudade dessa visão, quando eu sentia uma invejinha daqueles lanchinhos. Salivei!
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