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Cronicas-->2016 - De volta... -- 31/01/2016 - 09:49 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Casaco do Adil e a crónica passada acabaram rendendo comentários e, por isso, pedi às meninas se tinham mais. Da Iriana, recebi um e-mail com este relato:
"Quando a gente sai para passear, pior do que comprar alguma coisa e nunca usar, é descobrir que comprou umas coisas pra família, carrega o dia inteiro durante os passeios e quando chega em casa, descobre que o produto é vendido na esquina de casa. Pois é, aconteceu com a Maria, uma prima da minha mãe, por sinal muito engraçada.
Ela e mais uma sobrinha foram passear lá pelo Sul, não me lembro a cidade e, na ocasião, a Internet devia ser artigo de luxo, ou nem tinha, muito menos o Climatempo. Só sabia que o frio faz nos meses de frio, o calor nos meses de calor e pronto. Ah, e também era sabido que no frio, lá no Sul era muitooo frio.
Com essas informações a Maria partiu pro Sul, com casaco, cachecóis, meias de lã, gorro e chegando lá tava um calor que só vendo, andou o dia inteiro com todas essas peças penduradas nos braços. Imagine você andando de um lado pro outro com todas essas tralhas penduradas nos braços e mais, aproveitou o passeio pra comprar um agradinho pros que ficaram em casa. Doces deliciosos, que também pesavam nas sacolas e nos braços. De volta, depois de contar sobre o calorão, distribuiu os doces e pra surpresa de todos, sabe da onde eram? Do Martiiini de Piracicaba.
Quanto ao berimbau, eu comprei um lá em Porto Seguro. Meu, na volta aquele aeroporto que mais parecia um galpão, quando o avião abriu as portas, o povo saiu numa correria pra entrar e eu com as crianças e o berimbau, que não me lembro direito, mas acho que veio no bagageiro que fica em cima da gente. Só sei que chegando em São Paulo, o avião não havia meio de descer e ficava rodando lá no alto, o Ramon ruim do estomago e o berimbau na minha cabeça.
Quando desci tinha que segurar o Ramon, que tava quase desmaiando e o berimbau no meu ombro, em casa eu cuidando da casa e das crianças e o berimbau lá em cima de num sei onde, até que um dia dei falta do berimbau. Acho que foi parar nas mãos de quem toca o instrumento, onde deve sempre ficar. Agora to pensando em outros acontecidos, se lembrar de mais algum lhe falo, ta bom?". Tá bom, mande mais e fico no aguardo, agradecendo também a meia crónica que já me deu.
A Leila sorrindo, com um papel na mão e vários itens anotados, como um totem que ela trouxe do Chile, Santiago. Um sino antigo, mas feito agora. Chaveiros e badulaques para pendurar no retrovisor do carro. Chocolates que chegam derretidos, caixinhas de pedra-sabão para guardar joias, bijuterias e poeira. Falando das caixinhas, ela sorriu mais, pois fui eu quem trouxe algumas, de Búzios e dei a elas. Neste momento, a Shirley e a Jucilene sorriram também, mas de soslaio. Com todo o respeito, falaram das lembranças religiosas, que pessoas trazem de Aparecida, por exemplo.
Nossa conversa continuou rendendo e lembramos as bijuterias, aquelas de cobre, das feiras hippies; das toalhas e caminhos de mesa, galinhas de arame, bichinhos e arvorezinhas de pedras, guardanapos e renda de Fortaleza, fora botas e bombachas do Sul e a intrigante anotação da Leila - faixa minas. Perguntei o que seria e ela disse ser aquele lenço grande, que as mulheres colocam no pescoço, quando friozinho. Gargalhada geral.
Neste domingo, trinta e um de um de dezesseis, explico o motivo, pois o que ela queria dizer era pashmina, um xale de lã mesclada com seda, com origem indiana da região da Caxemira e não soube dizer de onde saiu a faixa minas, mas manteve como item comprado nas viagens e não usados. Só rindo mesmo e de volta...
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