Aos poetas
Autor: Leonardo de Oliveira Teixeira
Não sei se deixo aqui minha marca,
nesta curta vida que me escapa;
E que tenho tanto a dizer,
não queria me esconder,
mas eu sinto que a essência,
este lado mais belo de uma existência,
nunca pode se perder.
E a árdua tarefa de evoluir,
é só um detalhe para persistir,
com aquele velho sonho de construir,
podendo realizar com emoção,
a maior conquista de um cidadão,
a pureza e a beleza de um grande coração!
É assim que deixo aqui minha gratidão,
aos poetas, afinadores de piano,
que afinam o som das palavras duradouras,
com a fome insaciável do insano,
colhendo frutos dos plantios das lavouras,
que navegam o mar de devaneio,
retiram do trigo o centeio,
colecionam vocábulos mágicos,
colocam fins doces ou trágicos,
encantando a vida, fazendo da verve um hino,
trazendo da alma, o despertar do sino,
retirando o véu que tampava o vazio,
transbordando sementes de inspiração,
fazendo da voz um coral,
que cola o individualismo à comunhão...
São meus votos admiração,
Num desejo total de felicidade,
com toda simples honestidade!
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