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cronicas-->2016 - Voltando... -- 22/01/2016 - 11:17 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


...e até janeiro do ano que venha... Venha, que estaremos aqui!! Veio dois mil e dezesseis e estamos aqui para ele, seja o que Deus quiser. Aqui na fábrica fechei dois mil e quinze somente na sexta passada, quando carreguei a última carga, que já está na obra. Agora, só passar o carnaval, para termos este ano na sua plenitude. É, no meu ramo é assim.

Mas pessoal, voltando ao nosso convívio, saindo das férias de cronista do final de ano, devo dizer que não trouxe nenhum berimbau da Bahia, por não ter ido até lá. Berimbau é aquele instrumento de percussão e corda, que acompanha as rodas de capoeira. Foi tema de uma conversa com a minha equipe, sobre objetos comprados em viagens, que depois não servem para nada. Eu brinquei sobre todo avião que deixa Porto Seguro ter vários berimbaus na bagagem para, talvez, ficar pendurado numa parede qualquer, ou atrás de uma porta.

Aí as meninas falaram sobre camisetas de cidades visitadas; sabem aquelas que todos nós compramos, no afã do momento e depois ficamos sem motivo para usar, a não ser para limpar o quintal, ou a casa, ou lavar o carro. Eu já cheguei a ter centenas delas, isso porque eu viajo pouco, quase nada. Ainda tenho umas de Búzios, de um bar de rock, sem uso nenhum, já mais de ano. Prometo começar usar. Cada uma contou das suas, nem conto aqui.

Nesta cota, coloco as saídas de praia, os chapéus, as sandalias havaianas fantasiadas, bermudas praianas, miçangas, os imãs de geladeira, porém desses eu gosto. E os barcos, jangadas, caravelas, vidros e suas areias coloridas, enfim tudo aquilo que enxergamos como lembranças dos momentos maravilhosos das praias e cidades visitadas, maasss... Depois enchem gavetas e gavetas, não é assim?

Também não trouxe nada disso, por não ter ido a praia nenhuma e começo a pensar não importa o que você traz de “encrencas”, vale a lembrança do sol, da areia, da água do mar, da muvuca toda. Quero praia, depois arrumo gavetas para guardar as tranqueiras. Repito que vale a lembrança que guardamos na memória, quero praia.

E dando sequência, tenho ótimas lembranças de Gramado e da racleteira que comprei para nunca usar e fazer uma raclette que seja. Prato à base de queijo aquecido e raspado, mais acompanhamentos. Ficou numa estante uns dez anos, sem tirar da embalagem, até que dois anos atrás dei de presente para alguém, que não deve ter aberto ainda. Meu conselho é que comam no local e não tragam para fazer. Como curiosidade, lembra fondue. Que não gosto e raclette nunca comi, mas racleteira tive. E não dá para pendurar, nem por na porta da geladeira. Fujam.

Como fugi das panelas de barro, costumeiras no litoral do Rio e do Espirito Santo. Estava indo para a Bahia e no caminho as panelas à disposição, para sonhar com elas na volta e comprar. Eu pensando nas mais tranqueiras para guardar. Não sei como, mas não trouxemos nenhuma dessas panelas e hoje em dia, em casa, só panelas de inox, melhor para a saúde.

Com esse calorão de Piracicaba e São Paulo, na maioria, fica difícil usar roupas pesadas para o frio. No entanto, quando você pega frio em algum lugar, fica tentado a comprar roupas de frio, por estar psicologicamente abalado com o frio local e se esquece que onde mora não faz frio. Foi o caso de um conhecido, aqui da região, viajando para Buenos Aires no inverno se entusiasmou com um casaco de couro, daqueles pesados e com forro de pele de carneiro, para inverno mesmo, de menos vinte ou mais. Não é que comprou e trouxe para nunca usar, exceto uma única vez e quase teve problemas de saúde, porque o bicho esquentou e foi um suadouro só. Voltando, nesta quinta vinte e um de um de dezesseis, esclareço que o casaco existe, é objeto de conversas e piadas, é lembrança de uma viagem inesquecível para o pessoal que foi junto, é popularmente conhecido como o Casaco do Adil, ou seja acabou valendo a pena, apesar do preço pago. Só dando risadas. Voltando...


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