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Cordel-->O Negócio é Planejar -- 25/07/2002 - 12:02 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Negócio É Planejar
(por Domingos Oliveira Medeiros)

Quando estava no exílio
Fernando Henrique Cardoso
Sonhava um dia voltar
Não se achava idoso
Era uma pessoa atuante
Um político importante
Um jovem até bem garboso

E o tempo foi passando
A ditadura foi embora
E o FHC planejando
Enfim é chegada a hora
Foi concorrer ao Senado
E foi até bem votado
Não tinha a fama de agora

Falava coisa com coisa
Tinha tudo planejado
Tinha fama de sabido
De professor calejado
E assim que o Collor saiu
E o Itamar assumiu
Fernando foi convidado

Chegou aonde queria
No Ministério da Fazenda
Xerife do Plano Real
Iniciou a contenda
Fez o seu planejamento
Juntou bastante argumento
E o plano virou lenda

Ganhou assim a simpatia
Da franqueza de Itamar
E foi por ele apoiado
Prá ficar no seu lugar
E o povo o voto lhe deu
Por tudo que prometeu
Por tudo que ia nos dar

Mas o tempo foi passando
E veio o primeiro ato
Com muita promessa nos dedos
E nada acontece de fato
O tempo todo do Fernando
Era somente planejando
O seu segundo mandato

Mas para isso precisava
Aprovar a reeleição
E teve a idéia o Fernando
De mudar a Constituição
Prá seguir o seu destino
Para o nosso desatino
Obteve a aprovação

Não sem muito sacrifício
A coisa foi conquistada
Houve até quem dissesse
Que teve até marmelada
Distribuição de vantagem
E muito mais sacanagem
E a denúncia deu em nada

E mais uma vez o Fernando
Volta a ser presidente
Seguindo sempre o seu rumo
Diz que o Brasil vai prá frente
Promete tudo de novo
O bem-estar de seu povo
Em discurso bem ardente

E assim passaram-se os anos
De um governo que termina
Sempre apagado e no escuro
Necessitando uma faxina
Viveu sempre em cima do muro
Enquanto o povo em apuro
Esta foi a sua sina

Estamos todos de novo
Às voltas com a eleição
Agora mais do que nunca
Temos que aprender a lição
Puxar pela nossa memória
Lembrar como foi a história
De um governo apagão

Que não cumpriu a promessa
De oitos anos passados
Perdemos os nossos empregos
Estamos endividados
Sem saúde e educação
Sem segurança e habitação
Cercado por todos os lados

É grande a corrupção
O governo faz vista grossa
Agora que mais planeja
Com ele não há quem possa
É o crime organizado
Que apresenta resultado
Na cidade e na roça

É o governo paralelo
Quem mais apresenta projeto
Que cada vez mais incomoda
Não há combate direto
E sempre foi dessa forma
Não se fez qualquer reforma
Nada melhorou de concreto

Por essas e outras razões
Vote com bastante cuidado
Escolha bem seu representante
Não compre nada fiado
Não acredite em milagre
No lugar do vinho o vinagre
Não vote no homem errado

Não suba a serra da esperança
Que de esperança não tem nada
Não vá procurar doença
Sem que esteja vacinada
Dê um basta em tudo isso
Vote com compromisso
Vote pela virada

Mudando de cabo a rabo
Combatendo a indecência
Dessa economia sem rumo
Votando na experiência
Votando no mais preparado
No cearense arretado
O Ciro tem mais competência


























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