Usina de Letras
Usina de Letras
170 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62214 )

Cartas ( 21334)

Contos (13261)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10357)

Erótico (13569)

Frases (50609)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140799)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1063)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6187)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->2015 - Ano, aranhas, escorpiões e férias... -- 07/12/2015 - 16:38 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Mal saí das aranhas e dei com escorpião, um ainda em formação meio branquicento, mas de acordo as caras de espanto da Tácia e da Leila suficiente para uma boa mordida e das mais terríveis, aquelas de arder para o resto da vida e necrosar toda a área atingida. Até fiquei assustado quando me apresentaram o meliante, pego em flagrante delito atrás do sofá da sala e bem longe de qualquer terreno baldio, ou quiçaça, ou entulho, para levarem a culpa dessa importante manifestação.

Piorando a busca de culpados, a localização do tal sofá é no décimo andar de um prédio urbano em rua asfaltada, cuja limpeza é semanal por ser meu ponto de apoio em Piracicaba e como ele foi parar lá deverá entrar no rol dos mistérios insondáveis. Para acalma-las, disse que o coiso subiu pelo ralo, como se uma barata fosse. Ele já está mortinho da silva e eu preparadíssimo com três rodiasóis, para dar cabo de qualquer outro dessa feroz quadrilha, advinda do E E, estado escorpiônico.

Ampliando nossos conhecimentos e o Google aí à mão, digo que o escorpião, conhecido também por lacrau ou alacrau, é um animal invertebrado artrópode, pertencente a ordem Scorpiones, enquadrado na classe dos aracnídeos. Reúne cerca de duas mil espécies, podendo chegar a doze centímetros, corpo alongado e quelíceras com três artículos. É discreto e noturno, escondendo-se durante o dia sob qualquer coisa escura.

Além de sinistro, o bicho é velho aqui na Terra, mais de quatrocentos milhões de anos e existe em todos os continentes, inclusive participando de filmes e seriados de Hollywood, oras, qualquer filme de Indiana Jones e James sempre aparece um exemplar bem feio. São coloridos, variando do amarelo ao negro total. Carnívoros, caçam e detectam suas presas por vibrações no ar, insetos e aranhas e até outros escorpiões, pequenos roedores e pequenos pássaros. Seus predadores naturais são aves, répteis, formigas, lagartos. O ser humano e seus chinelos são seus grandes inimigos, pois imagino que todo mundo tenha medo deles, exceto alguns chineses, tailandeses, vietcongs, que fazem deles espetinhos e churrasquinhos. A Lígia é testemunha, pois andou por lá e experimentou.

Eu ia escrever sobre este ano de dois mil e quinze, para entrar no meu período de férias de cronista e do nada sai esse escorpião, parente das aranhas. Pronto, eis minha entrada na minha crônica última de quinze, um ano escorpiônico. Sobrevivi, mas levei picadas de todos os lados. Desde dia primeiro de janeiro que espero chegar em dezesseis e não chego. Já cheguei em dezessete, mas em dezesseis vamos ver. É o que ouço, é o que leio sobre ano que vem, que dizem não existirá e, talvez, nem dezessete, pois os políticos só falam em dezoito.

Ainda ontem, o Ciro Gomes lançou sua candidatura para dezoito, lógico! E esses anos do meio, nada. Aliás, falando de escorpião, esse Ciro, hein. E os outros todos, ah, deixa para lá.

Pessoal, esses bichinhos, aranhas e escorpiões, são feios, perigosos, mas fazem parte do nosso ecossistema de vida e devem ter o seu papel importante na criação de nosso mundo mundão, assim como este ano de quinze que não acaba nunca e daqui a um século ninguém mais se lembrará dele, nem de governo nenhum, desses atuais a nos impingirem toda sorte de malfeitos, picadas, lava-jatos, zelotes, petrolão, etc.

Apesar desses pesares, nesta segunda brava de sete de doze de quinze, encerro o ano de quinze como cronista, saindo de férias e desejando a todos um Feliz Natal, tchau e até janeiro do ano que venha... Venha, que estaremos aqui!!


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui