Mano Pucci
A política indigenista, na minha opinião, foi tenebrosamente mal construída. Vi muito disso na Copel, quando fui obrigado e entrar no mérito das reservas.
Primeiro que tudo: ser humano, o animal, o ente menor e o maior, é igual independentemente de raça, cor, credo etc, com direitos e deveres semelhantes.
Criaram a figura do inimputável, o cidadão de terceira classe, o índio. Quem é esse índio?
Um alienígena?
O povo americano pré colombiano, como todos que existem sobre a Terra, têm origem na África. Um matando o outro, ocupando espaços, avançando, os seres humanos povoaram a Terra, apesar dos mútuos massacres.
Com certeza promoveram-se genocídios, dentro e fora da Europa. Na África isso é rotina.
No Brasil não foi diferente.
Temos o que sobrou dos povos pré-colombianos, vivendo em reservas, segregados, limitados, mantidos acima de tudo para deleite dos antropólogos e alvo de exploradores.
Com muito senso de justiça e, mais longe ainda da realidade da vida, criou-se a figura "dívida histórica", talvez para a viabilização das indenizações a alguns povos mais espertos.
Manter tradições e culturas é outro foco da mídia, para quê?
Nos EUA os cassinos descobriram as nações indígenas e com elas estão "furando" a legislação de muitos estados, generalizando a jogatina.
Na Bolívia o cocaleiro Evo Morales procura ampliar a produção do seu mais rico produto de exportação.
Hugo Chaves descobriu por aí uma forma de ampliar sua influência caudilhesca.
No Brasil prepara-se a divisão de nosso país, como fizeram na África do Sul.
Tudo bem, vamos dividir? Quero um país ao sul, minha terra.
Direitos?
Sou de uma tribo que se instalou em Santa Catarina.
Ou vamos ser um país forte, poderoso? Desunidos perderemos esse potencial de produção de alimentos, energia, minerais e inteligência que certamente construiremos se acabarmos com reservas e racismos.
Importamos problemas estrangeiros e estamos perdendo um senso de nacionalidade que se construía com muitas dificuldades até a chegada dessas visões poéticas e demolidoras do nosso amor próprio.
A polêmica que as ONGs de padres e espertalhões estão construindo no Brasil é um convite a violências como vimos ontem em Belo Monte e aos poucos se instala em nosso país, de garimpeiros a posseiros.
Até quando?
Um grande abraço
Cascaes
21.5.2008
Obs.: Mensagem recebida do historiador Coronel Soriano (F. Maier).
|
