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Cartas-->Carta aberta à Igreja Católica -- 07/05/2008 - 17:20 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Carta aberta à Igreja Católica

Por Gabriel Viviani
27-Ago-2007

Venho por meio desta carta aberta expressar o meu mais completo desapontamento quanto à situação da Igreja Católica no nosso país. Sou vocacionado de São Paulo, e o que tenho encontrado nas congregações que conheci são duas situações absolutamente alarmantes. A primeira delas é que muitos padres, religiosos e seminaristas militam na Teologia da Libertação, defendendo em seus discursos todo espírito anticlerical contido na retórica do movimento revolucionário, e fechando os olhos para a história sangrenta protagonizada pelo comunismo no século XX.

Em nenhum momento lhes ocorre, por exemplo, rechaçar como verdadeiramente imoral a atitude de figuras como Frei Betto e Leonardo Boff, que a pretexto de instaurar o “Reino dos Céus” na Terra, deram apoio a governos totalitários e assassinos como o de Fidel Castro, e a terroristas confessos como os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionarias da Colômbia (Farc’s).

Pergunto-me como é possível que esses “homens da Igreja” – tanto os “freis” quanto seus admiradores – possam ignorar o genocídio que vitimou mais de 150 milhões de seres humanos, tentando enfiar goela abaixo dos cristãos o materialismo marxista cuja visão estreita não deixa espaço para a transcendência divina. Que tipo de coerência ética há em afirmar-se cristão e ao mesmo tempo oferecer apoio a esse movimento – a Teologia da Libertação – que não se envergonha de defender os ideais políticos da esquerda revolucionária da América Latina, cujo programa inclui a liberação do aborto, a adoção de crianças por casais gays, o ataque sistemático a Igreja, o ateísmo generalizado, e ainda por cima é responsável pelo trafico de cocaína no continente? Que tipo de consciência moral possuem os teólogos da libertação?

Então a pretexto de se criar um mundo mais justo é preciso fazer vistas grossas para todos os crimes do socialismo, e destilar na alma dos cristãos o veneno da retórica marxista?

Realmente, é lamentável constatar que o cuidado da nossa vida espiritual esteja entregue nas mãos de muitos desses indivíduos.
Mas essa é apenas uma das questões, e talvez nem seja a mais grave.

Um amigo disse-me dias atrás: “Para que os maus triunfem, basta apenas que os bons não façam nada”. De fato, se a existência desse movimento articulado no interior da Igreja – cuja intenção não é outra senão esvaziá-la de sua tradição espiritual a fim de usá-la como instrumento de doutrinação revolucionária, conforme ensinava Antonio Gramsci – é por si só perturbador, mais perturbadora ainda é a empatia dos cristãos que não se encontram “engajados” nessa campanha de destruição do Corpo de Cristo, mas assistem a tudo com a maior tranqüilidade.

Enquanto um grupo manifesta suas posições na imprensa, domina a maior parte das cátedras nas universidades, coloca doutrinadores nas redes de rádio e televisão católicas, infiltra agentes nos seminários e pastorais, o outro grupo permanece entorpecido por essa maldita mordaça do “politicamente correto” que proíbe qualquer tipo de discussão que gere polêmica.

É preciso admitir também que a maior parte dos padres, religiosos, seminaristas e leigos “não engajados” na Teologia da Libertação, demonstram espantosamente o mais completo desconhecimento sobre a campanha que o movimento revolucionário internacional vem lançando há mais de um século contra os valores da moral judaico-cristã. Nada sabem sobre a perseguição movida contra os cristãos na antiga URSS, na China, em Cuba, na Colômbia, nos países europeus que sofreram sob ditaduras socialistas, etc; desconhecem absolutamente o fato de que o governo soviético influenciou diretamente nas resoluções do Concílio Vaticano II, proibindo ao clero a condenação do comunismo pela mera participação de alguns bispos ortodoxos: o malfadado Pacto de Metz; ignoram que a doutrina comunista entende ser a Igreja Católica um empecilho para a revolução e a criação do estado socialista, e que, não conseguindo vencê-la por fora, decidiu atacá-la por dentro, corroendo sua espiritualidade, e colocando em sua lugar a ideologia marxista.

Enfim, ao se manterem alheados da realidade alarmante, ao perderem tempo cuidando de questões mesquinhas, os homens da Igreja que ainda não se venderam ao movimento revolucionário oferecem a esse mesmo movimento a situação ideal para seu avanço, ou seja, a falta de resistência organizada.

Recentemente o Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, afirmou que a Teologia da Libertação havia acabado. Ora, é justamente sobre esse tipo de alienação que estou falando. Se alguém deseja resolver um problema, necessita antes conhecê-lo, e Dom Odilo ao decretar o fim dessa ideologia travestida de teologia parece não se ter dado conta de que a própria faculdade que oferece formação teológica para os seminaristas diocesanos – a Assunção – está completamente dominada pelos teólogos do PT, PC do B, PPS, PSOL, etcétera.

Em conversa com seminaristas da diocese eu soube não apenas que a grade de estudo dos futuros padres de São Paulo está toda baseada nos “ensinamentos” dessa que o Papa Bento XVI chamou de “uma heresia singular”, mas que ainda eram obrigados a ouvir de seus professores ataques sistemáticos a Igreja e aos valores morais professados pela doutrina católica.

Diante desses fatos, percebo o quanto nós, católicos brasileiros, encontramo-nos rendidos nas mãos desses impostores que se fazem passar por cristãos, quando na verdade o que buscam é utilizar o Corpo Místico de Cristo como instrumento revolucionário. Estamos rendidos não porque concordamos com esse ataque, mas sim porque não oferecemos resistência. Estamos entregues, enfim, não porque nos “engajamos” na luta contra Cristo, mas sim porque o temos negado uma, duas, três, quatro mil vezes.

Frente a esse problema, não encontro outra solução senão uma grande tomada de consciência dos verdadeiros homens da Igreja – padres, religiosos e leigos – que traga conseqüências concretas: resistência intelectual, investida pastoral e ação organizada.

Mas quem terá coragem e iniciativa para fazê-lo?


PS: Caro leitor (a). Creio ser muitíssimo importante a divulgação desse texto a fim de podermos conscientizar os cristãos sobre os problemas enfrentados pela Igreja no nosso país. Sendo assim, peço que copiem essa carta e divulguem entre seus contatos de email e orkut. E se possível, imprimam e distribuam em suas comunidades. Grato. Postado por Gabriel Viviani


Obs.: Texto extraído de http://causaliberal.com.br/causaliberal/index.php?option=com_content&task=view&id=194 (F. Maier).


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