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Cartas-->Carta aberta ao senador Arthur Virgílio -- 24/04/2008 - 10:20 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Maringá/PR, 24 de abril de 2008

Senador Arthur Virgílio Neto,

Inicialmente, meus agradecimentos pela sua resposta à minha mensagem.

No entanto, sem querer levar à frente um diálogo que a nenhum de nós demoverá de suas posições, permita-me dizer-lhe ter bastado o general Heleno declarar publicamente aquilo sabido por todos, para o senhor e outros considerarem a sua postura como um ato de indisciplina e quebra hierarquia, alegando ser o presidente o comandante-em-chefe das Forças Armadas e que o general o teria criticado.

Infelizmente, não temos visto o comandante-em-chefe revelar interesse maior pelos problemas mais crônicos das Forças Armadas, quais sejam o seu sucateamento material e a desalentadora perspectiva profissional de seus quadros. Aliás, tal falta de interesse, com honrosas e raras exceções, é comum aos senhores senadores e deputados, em geral mais preocupados em discutir perfumarias políticas e outros assuntos de interesse paroquial.

Outrossim, senador, enquanto Instituições Nacionais Permanentes, as Forças Armadas pertencem ao Estado Brasileiro e não a este ou aquele governo, seja ele deste ou daquele partido político. E é em tal moldura que as palavras do general Heleno devem ser consideradas pois, afinal, onde estão os “representantes do povo” que não exigem, de forma veemente, tanto o respeito à soberania nacional quanto a obediência à Lei, quer de ONGs estrangeiras quer de “movimentos sociais” que tangenciam a subversão pura e simples?

Elas, as Forças Armadas Brasileiras, não são milícias nem, muito menos, tropas de janízaros. Seus componentes são cidadãos que estudam os problemas nacionais e têm o direito de serem ouvidos, sempre e quando aqueles que deveriam falar se omitem. Talvez tenha sido justamente para não ouvir a voz das legiões que o corifeu do seu partido, o Sr. Fernando Henrique Cardoso (dizem que cedendo a pressões externas), criou o Ministério da Defesa de uma forma diferente daquela idealizada pelo presidente Castello Branco, transformando-o, a exemplo de outros, em moeda de troca política.

Finalmente, senador, tendo pegado em armas em 1964, deixe-me dizer-lhe que fizemos uma Contra-Revolução e que, sem ela, hoje seríamos uma gigantesca Cuba. Dizem que o senhor militava no partido comunista, não sei se é verdade. Porém, caso seja verídica a afirmação, o senhor tramava contra a democracia, já que era defensor da idéia de um partido totalitário, sendo certo que governos autoritários (como foram os da Contra-Revolução) sempre deságuam na democracia e que governos totalitários na mais cruel ditadura. Entre poucos outros, os exemplos mais expressivos estão aí, resistindo aos ventos da modernidade: China, Cuba, Coréia do Norte, Vietnã.

Atenciosamente,

Osmar José de Barros Ribeiro



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