É verdade que não podemos viver um sem o outro!
Já tentamos dar um tempo e prometemos que seria apenas para saber se o nosso amor era verdadeiro ou apenas uma paixão como os ventos de verão. Não deu certo! Logo depois nos telefonamos e começou tudo de novo.
Procuramos até viajar, pois ficando um longe do outro, esqueceríamos os momentos que nos desentendemos e até mesmo os que nos amamos. Não deu certo! Logo depois os contatos pelo computador fizeram com que voltássemos a nos ver repetindo erros e acertos.
Tentamos de tudo para compreender melhor o nosso relacionamento. O ciúme realmente foi um grande conspirador das nossas brigas.
Várias vezes me perguntei: por que eu não conseguia passar confiança para você? Pois sempre me comportei como homem fiel, mas bastava um telefonema feminino para meu celular, e aí começavam as discussões! Minhas explicações nunca foram convincentes, entretanto jamais foram mentirosas.
Por outro lado, apesar de não demonstrar, eu também ficava abalado com os seus contatos profissionais masculinos. Era um ciúme calado, mas intermitente e doloroso. Ele fazia mal para a minha alma.
O tempo foi passando... E entre “ficar” e “não ficar”... “FICAMOS”!
Entendemos que o amor era maior! O amadurecimento de nossas relações começou a nos trazer a confiança que precisávamos para evitar brigas e para cristalizar as nossas virtudes. Começamos a respeitar os nossos direitos individuais e a compreender que a vida a dois não era uma brincadeira passageira, mas um entendimento gostoso, sério e duradouro.
O amor apagou de nossas mentes a dúvida da infidelidade. Hoje já não somos garoto e menina birrentos e malcriados. Queremos que nossos momentos felizes se prolonguem por muito tempo e que um possa ser o complemento do outro. Evitamos discutir, pois sabemos que as discussões tomam proporções desencadeadoras de ressentimentos que adoecem as nossas vidas e corroem as nossas almas.
Quando nessa carta relato essas passagens impetuosas; é para lembrar como foi difícil entender o processo de amadurecimento por que passamos. Entretanto quero que você saiba que tudo que aprendemos foi valioso para hoje desfrutar de nosso “verdadeiro amor”.
Vacinados contra o vírus do ciúme, agora o que sentimos são apenas alergias passageiras que desaparecem com o remédio da compreensão. É verdade que não estamos totalmente imunes, mas estamos conseguindo vencer as doenças amorosas com sabedoria, tolerância e serenidade.
Quero ainda que você saiba, que tudo que nós passamos foi aprendizado para uma vida onde: “O AMOR É MAIOR”!
Amo você. E continuarei lhe amando: hoje, amanhã e... Sempre!
