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cronicas-->Limites -- 02/06/2001 - 23:38 (Fernanda Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Limites


Ando a me perguntar sobre eles. Quantas vezes, não achei que estava no limiar do que me cabia como possível? Era quase como olhar do topo de um abismo e perceber que um passo a mais, poderia custar minha própria vida. E como esquecer as sensações que o corpo manifesta neste momento? Os batimentos cardíacos aceleram, o pulso agiganta-se, o estómago dilata/contraí e um gosto indecifrável invade o palato. Um sabor de medo aliado ao desejo de ir mais. A respiração parece querer saltar de pára-quedas da face, como a suplicar que aquela sessão de indefinição seja consumada de alguma forma.
No mundo globalizado, onde o arriscar-se é questão de sobrevivência, como estabelecer equilíbrio entre esses processos, aparentemente duais? Compreendo o ousar, como uma atitude consequente e determinada, centrada em um foco, visando resultados. Não mais se concebe aplicar fórmulas antigas para novos cenários. E neste afã que propulsiona o descobrir, limite e risco, parecem-me andar muito próximos.
Há variados tipos de limites, assim como formas de superação dos mesmos. Detenho-me neste instante aos limites do coração que nem sempre podem ser expostos ao exercício da sublimação. Não devemos desconsiderar os indícios de suportação que nossa alma sinaliza...existem dores que estão muito além do que já pensamos termos sentido! Os indicadores de nossas possibilidades são individuais, levando-se em consideração que somos seres singulares, ímpares e dotados de unicidade.
Além dos fatores individuais que nos orientam avanços ou recuos, lembremo-nos das outras pessoas que também mapeam nossas fronteiras, assim como a intensidade e deslizar dos nossos passos nas ruas paralelas e perpendiculares do conhecer.
Limites...continuo a me perguntar sobre eles. E tu que me lês?

© Nandinha Guimarães
Em 02.06.01
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