Nos dias de hoje, a beleza interior dos seres humanos em geral foi esquecida. Atualmente, nossa vista é "enfeitada" por outdoors, revistas, veículos de comunicação dedicados exclusivamente à imagem, à aparência nacional perfeita. Ao ligar o televisor, vemos várias mulheres, todas (praticamente) iguais, tanto na beleza quanto na burrice ou futilidade.
Quando o assunto é abordado por um indivíduo do sexo feminino, muitos homens e até mulheres ignorantes e machistas, dizem, contrariados: "invejosas, ciumentas". Isto, porque são fulanos e fulanos que não costumam ter opinião própria, acham que pontos de vista diferentes são dor de cotovelo.
Diante desse quadro, precisamos incentivar o desenvolvimento da mente, talento, caráter, presença de escrúpulos, humanidade;etc, ao invés de se dedicar unicamente à embalagem, músculos. Falando nisso...
O corpo é hiper-valorizado, virou fonte de renda, não importando com a banalização crescente. As pessoas se rotulam e ainda têm coragem de falar que não são potes de maionese. Sinto muito pela situação criada por uma maioria que apenas deseja comprar, vender, barganhar os semblantes jovens, seu sexo...
O que se ganha ou tem, um dia se perde. A pele viçosa, macia, delicada se enrugará, ressecará, adquirirá linhas de SUA história. A velhice chega, levando o glamour da juventude corrompida pelo egocentrismo, o narcisismo. Então o que sobra? Sabedoria, bagagem cultural, valores que passaram, despercebidos. Desta forma, o que resta é o vazio, a podridão. Pois, a bela viola empenou, desafinou - acabou.
No momento em que os olhos forem abertos, os ícones, símbolos - piscando na TV ou semelhantes - não forem necessários, no momento em que você se amar, aprender: VOCÊ é seu Deus, o futuro mudará, haverá consciência, aliás, conscientização.
Ou será que isto está/estará fora de moda?
Sejamos mais, não Marias clonando Tatys, Carlas, Sheylas. Mulheres são deusas, a vida e estão esquecendo, enterrando este fato. Não se deixem codificar, homo sapiens sapiens não têm (nem devem ter) preço. Voltemos à luta!
A feminilidade manchada nos tempos modernos nos dá o estigma de impotência e fragilidade. É preciso honrar, exigir e conquistar o respeito. Vejam só, o mercado fabrica a "Real Doll", uma boneca inflável muito próxima do real, como diz o nome. E qual é a diferença dela (a grosso modo) para uma dessas dançarinas patricinhas?
A boneca é sintética, eis a pequena divergência. O resto... topless*
*prostituição por atenção
relação vulgar, promiscuidade induzida, sintetização humanóide.
Os homens perderam a gentileza, se renderam ao artificial, agem de forma plausível (caso ajam) por obrigação, são voyeurs e a culpa é da mídia, do machismo, mulheres tolas, exibicionistas... Cortemos o mal pela raiz, dando mais conteúdo a todos.
Foi tão difícil, um árduo caminho foi percorrido e não é racional destruir conquistas que exigiram tanta força, vidas, por closes das entranhas descoloridas, estilizadas, padronizadas de "princesinhas" da cocada burguesa.
Liberta-te do estereótipo, da bananalização.
Bananalização: Bananas, no Brasil, têm um preço baixo, designando também em expressão popular, alimentos mais acessíveis. Será isto? Uma bananalização de valores? É, creio que sim. Muitas mulheres se dispõem como frutas. Os homens escolhem e pagam a quantidade equivalente à ambição da mesma. Obviamente, devem estar frescas, robustas, não verdes nem maduras demais, entre uma lista de inúteis exigências.
Os homens sim, podem estar velhos, carecas, barrigudos e desleixados. A sociedade permite. O motivo? Indivíduos do sexo feminino supostamente gostariam "é de dinheiro" - uma das muitas e não é a menor das desigualdades, pré-conceitos, discriminações.
Pergunto, para finalizar. Por que não dizer "chega!", "basta!"?
Chega de superioridade, de inferioridade. Julgamentos vis, uma crueldade contra o próximo. A balança deve se equilibrar e a justiça enxergar. BASTA!
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