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cronicas-->1946 - Norma Jean -- 09/09/2015 - 16:51 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Tenho na parede, à minha frente, um quadrinho com duas fotos idênticas de Norma Jean, uma mulher emblemática de meio mundo, ou mundo e meio. Quem? Trabalhou primeiro como modelo fotográfico e posou para nus e uma dessas fotos serviu de capa para a revista Playboy americana, sendo a primeira mulher a sair, chamando a atenção do público. Depois, em cinquenta e três, com os filmes Torrentes de Paixão e Os Homens Preferem as Louras, tornou-se uma das mulheres mais desejadas de seu tempo. Nasceu Norma Jeane Mortenson, em mil novecentos e vinte e seis e após seu primeiro divórcio, em quarenta e seis, começou a sua carreira de modelo, com uma remuneração inicial de apenas cinco dólares.

Quem? Marilyn Monroe! Sim, ela mesmo ou ambas. Marilyn da aparência sensual e glamurosa e Norma, melancólica e confusa. Embora minhas fotos sejam da Norma, eu enxergo a Marilyn, pela beleza e o que me representa essas fotos. Ambas as fotos acabaram sendo um emblema para mim, por me remeterem ao primeiro dia do Seminário Empretec, que eu fiz em agosto de dois mil e dois, quando usei as fotos para um exercício. Não sei explicar porque eu estava com as fotos, mas eu estava e as usei. Posso dizer que fiquei bem na fita, como ela cansou-se de ficar bem nas suas fitas.

Ela não era só um rosto bonito rodeado de escândalos, como no affair que teve com o Presidente Kennedy. Só verem na cantando Happy Birthday para ele e entenderão o que é sensualidade. No entanto, por trás dessa alegria toda, ela era confusa, melancólica e infeliz, depois de três casamentos e muitos casos. Marilyn morreu em agosto de sessenta e dois, aos trinta e seis anos, após uma overdose de calmantes, segundo dizem, porém várias teorias conspiratórias giram em torno de sua morte.

Um dos seus filmes que mais gosto é Bus Stop, aqui Nunca Fui Santa, uma cantora de cabaré envolvida com um rude vaqueiro. Assisto todas as vezes, assim como The Seven Year Itch, aqui O Pecado Mora ao Lado, uma das grandes comédias de todos os tempos. É aquele filme com a cena em que o vestido cor de marfim é levantado na rua pelo jato do respiradouro do metrô. Sabiam que esse vestido foi leiloado em junho de onze por cinco milhões e seiscentos mil dólares.

Nesses tempos bicudos e depois de uma contaiada para acertar o caixa, aqui da empresa, olhei as fotos... Ah, dando uma parada, deixar o barco navegar e escrever sobre a Marilyn, uma mulher tão íntima, que cada vez de um filme assistido mais essa intimidade aumenta. Um passo à frente quem de meu tempo não pensar assim, não mais pelo mulherão da capa, mas pelo mito. Assistam River of No Return, aqui O Rio das Almas Perdidas, de novo ela como uma cantora de salão, para ver o mito em ação e porque eu gosto dela.

Ler sobre ela é fácil, só no Google são mais de trinta e seis milhões de citações e imagens que não acabam mais e dá para imaginar o tanto de causos, lendas e quetais a respeito de Marilyn e de Norma Jean. Um playboy milionário brasileiro e carioca se vangloriava de tê-la como garota de programa, antes dela ser um sucesso, como se isso fosse um troféu e que se a tivesse já como estrela não valesse nada. Sei lá, cada um, não.

Achei bonitinho essa citação: “Como Marilyn não era seu nome real e por não ter muita habilidade com a escrita no início da carreira, nas primeiras vezes que deu autógrafos, a musa chegou a perguntar como se soletrava o primeiro nome, por não saber onde ficava o “i” do nome.”. Marilyn ou Marylin, penso que não faria diferença nenhuma. Com achei temerário essa outra: “Com medo de que sua pele desenvolvesse manchas e para eliminar o suor, a atriz tinha o costume de lavar o rosto quinze vezes por dia.”. Meio exagerado não, mas nesta quarta, nove de nove de quinze, encerro olhando para as minhas fotinhas e achando que nela nada era exagerado. Ela era apenas Marilyn Norma Jean Monroe.


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