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Cronicas-->1415 - Eu vou embora... -- 02/09/2015 - 22:29 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Hoje pela manhã parei abastecer no Graal da Bandeirantes cento e vinte e cinco norte, tomei um cafezinho e comprei vinte camafeus de chocolate e nozes, para comemorar um ano de uma medida tomada por mim, querendo tornar diferente uma situação, já vindo sempre igual e os camafeus entraram no lugar do bolo de aniversário.
Um dos mantras dos palestrantes é - "Se você quer um novo jeito, porque continua fazendo tudo igual.", ou "Mude, para ter um novo amanhã.", ou "Se não quer mais do mesmo, mude de mesmo.", ou cheegaa!!
Como vocês todos sabem, ano passado tornei-me sessentão e pensei parar minha atividade atual, almejando um tempo sabático, quando eu colocaria a minha mente sã num novo corpitcho são, pois planos de leituras e atividade físicas não me faltaram. Sabático é uma palavra que tive acesso um tanto recente, também nessas palestras por aí e alhures, quer dizer um tempo para você. Um amigo meu, mais antigo, diria que isso era coisa de, nem direi. O Houaiss é bem mais simples: "relativo ao sábado, ao sabá, a um período em que alguma atividade regular é interrompida.".
Precisando de cachaça, para dar de brinde e uma das melhores aqui em Piracicaba é a da Esalq, fui à Esalq almoçar e comprar as tais envelhecidas em carvalho, com a companhia das meninas que trabalham comigo - Ju, Sh e Le, já que a sugestão do almoço foi delas, por causa dos doces maravilhosos e com eles teríamos a comemoração desse um ano da medida tomada por mim.
Tá ficando confuso, mas não é não. É só uma brincadeira com o dia de hoje, em relação ao dia de um ano atrás, já que nada mudou nas nossas vidas e a medida tomada por mim revelou-se inócua de tudo. Como nada mudou, significa que eu não fiz nada diferente e será que eu tentei. Certamente não e dou a mão à palmatória, não fiz mesmo e tive que comer camafeu e um pedaço de bolo comemorativo de uma mudança zero, mas motivo de crónica e também nem o país mudou, continuamos com a lesma lerda a nos impulsionar para um futuro não diferente e nem igual, pois nem estamos mudando para ficar igual, outro dos mantras já usados por mim.
Pegando outro dos mantras "A única coisa definitiva é a mudança." e como hoje é igual ao hoje de um ano atrás, nem esse mantra aí foi colocado em prática, deixando os palestrantes motivacionais sem razão nenhuma. Mudando para "A única coisa definitiva é ficar igual", no meu hoje de hoje e na nossa política brasileira de sempre.
Oi chefe, respondendo o entonces, tenho a dizer que a reunião foi tudo como sempre. Eu dei risada, pois tudo a ver com a falta de mudança aqui evoluindo. Posso escrever que nas reuniões das CPI´s foi tudo como sempre, os intimados continuam calados, sob e sobre mandados, os perguntadores continuam sem perguntas e, portanto sem respostas e nós, ó...
Comemoro, comemorei um ano de não mudanças, mas não estou querendo comemorar dois anos e o que fazer, visto minha situação estar atrelada ao meio-ambiente económico do nosso país, bem parado por sinal. Uma das minhas conversas da manhã foi sobre como ser nómade e eu respondi nómade ser quase sinónimo de independente. Tempos idos eu fui mais nómade que hoje e talvez eu tenha que ser mais ainda que hoje.
Bem pessoal, nesta quarta dois de nove de quinze, continuarei tentando mudar e parar, mesmo tendo que comer mais camafeus e pedaços de bolos, lembrando do Seu Jesuíno, um funcionário antigo da Irmãos Abreu - "Ói Seu Jairo, estou aqui tem uns vinte anos e se eles não me derem um aumento, ó, eu fico só mais uns oito dez anos; se não, ói, eu vou embora, eu vou embora...".
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