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Cronicas-->1998 - Mais de Mins... -- 01/09/2015 - 09:18 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Minha crónica passada terminou assim - "Tem mais de mim por essas duas cidades..." e eu estava falando de Piracicaba e Saltinho. Continuarei falando, pois tem mais de mim nessas cidades. Minha primeira noção de Piracicaba foi pelo rádio, quando ficava ouvindo o futebol na Resenha Esportiva da Tupi e o XV despontava com seu futebol de Acesso ao Campeonato Paulista. O patrocínio era da Caninha Tatuzinho, do Comendador D´Abronzo, conhecidíssimo meu pelo éter do espaço sideral, nas ondas do rádio. Após o bordão "O melhor aperitivo nacional" entrava o jingle - "Ai tatu, Tatuzinho, me abre a garrafa e me dá um pouquinho". Além disso tudo, eu me encantava como Piracicaba era conhecida na voz dos locutores - a Noiva da Colina.
A Noiva da Colina, um epíteto criado por Brazílio Machado Neto em seu poema Piracicaba, onde ele fala do "véu de noiva", que é o manto da neblina das noites piracicabanas. Das pamonhas, que aqui não tem mais, eu já escrevi e nunca ouvi por aqui o famoso pamonhas, pamonhas de Piracicaba.
Nos últimos dias de sessenta e oito, meu pai citou Piracicaba em casa, dizendo precisar pagar a parcela final do caminhão Mercedes onze-onze, comprado de alguém dessa região; emprestamos a Kombi da Rute, entramos todos e viemos, ou fomos. Lembro que chegamos ao município de Piracicaba e aqui entra Saltinho, quando nesse distrito na época, pegamos à direita uma estradinha de terra e fomos ter em Mombuca, a real cidade do vendedor do caminhão. Preciso registrar o café e os pãezinhos de coco servidos pela esposa dele.
Dessa Kombi e da noite passada na estrada eu já falei também, como ficou em minha memória a primeira visita à região, mas só vim encontrar o Rio Piracicaba bem mais tarde, pelo ano de oitenta e dois, quando de uma visita minha à Dedini, então gigante nacional da indústria, hoje Arcelor. Para chegar nela, só por cima do rio e pela ponte do mirante.
Antes que eu esqueça, quero dizer do Mirante, o restaurante do famoso pintado na brasa e ótimo mesmo, uma delícia. Olha, não vão acreditar, mas enjoei dessa delícia toda de tanto levar gente lá, os meus clientes todos só queriam experimentar o pintado e ver a cachoeira e eu empapuçado. Dei um tempo e depois eles fecharam. Abriram do outro lado da rua e estou indo lá para contar a vocês.
Convidei as meninas que trabalham comigo, todas um pouco acima dos trinta, mas meninas como dizemos carinhosamente; outros nem tanto, mas eu sim. Digo muito, pois fazem parte de mim, aqui na empresa e eu sou um Mim Delas. Caracterizar-se de equipe não traduziria todo o empenho e dedicação ao meu ambiente de trabalho e ao meu mim pessoal. Não direi os nomes, só as iniciais - Ju, Sh e Le. Não daqui da Marfin, mas outra inicial é parte tranquila dessa situação toda - Iri.
Fomos e voltamos ao novo Mirante. Sabem, foi quase uma decepção para mim, pelas referências do meu próprio passado e de um tempo mais lúdico, tanto que a conversa foi sobre o antigo, em relação ao novo. Claro que o antigo ganhou de sete a um e o meu velho enjoo voltou. Como as meninas não tinham as minhas referências, quase que gostaram, mas não senti firmeza. Do antigo Mirante, na mesa disse e repito uma das passagens de uma conhecida, que tirou fotos, conversou e ganhou autógrafo do Arnaldo Jabor, um ídolo inequívoco, porém somente mais tarde é que lhe disseram do distinto ser um cover.
Evidente que fomos tirar uma selfie à beira da cachoeira, com pouca água de dar dó e sem piracema, um atrativo dantes. Aproveitei e contei umas histórias e fizemos uma contagem dos prédios novos despontando no skyline. O que mais anda brotando aqui é prédio.
Ao trabalho e antes, nesta segunda trinta e um de oito de quinze, terminando esta e continuando de mim estarei em Saltinho à noite para um café amigo com vinho.
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