Um amigo, que se preocupa comigo, me escreveu:
“Não jogue suas pérolas aos porcos. Eles não as reconhecem e as pisoteiam...”
Ah! Caro amigo... Jogo, sim...
De vez em quando é bom.
Eles se engasgam com as minhas pérolas, mas, por outro lado ficam com os olhos cheios d’água, de tanta emoção. E o esforço para o “desengasgo” faz que as lágrimas caiam em profusão oceânica.
Então, o destino de minhas pérolas está sendo cumprido: limpam o que estava sujo.
Evidentemente, o que escrevi, talvez em forma de parábola, só os poucos privilegiados entenderão.
Os porcos?
Ah! Pensarão que é mais uma poesia de Milene... a Arder...
Notinha: os porquinhos me amam tanto! E têm uma maneira tão específica de demonstrar, que me comove até o chiqueiro... Xapralá!