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Cartas-->Crescimento global e FMI: Gerhard e Bergamini -- 22/02/2008 - 09:29 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Caros do Grupo,

Qual a real intenção do atual (des)governo?

Primeiramente fomos surpreendidos com a antecipação do pagamento das dívidas junto ao FMI, embora tal pagamento não fosse tão atrativo assim, uma vez que os juros eram menores que outros empréstimos ainda vigentes na ocasião, os quais, mesmo para os acadêmicos de economia, seriam mais atrativos se fossem pagos, e eram ainda mais que os empréstimos que estavam sendo negociados pelo Governo Federal. O que de fato ocorreu.

Foi um ato político. Seguramente liberando este atual (des)govenro do controle imposto, já que o FMI impunha restrições de gastos e limitava a contratação de novos empréstimos. Restrições significam controle, controle significa que ocorria supervisão externa. Não como nos casos dos cartões corporativos e uma infinidade de empréstimos, sem garantias de controle e com finalidades escusas. Neste particular fico a imaginar se a oposição, imprensa e entidades que deveriam fazer o controle dos gastos não fossem também negligentes como mostrou ser no casos dos cartões, a m.... que poderia dar. Se o caso dos cartões, comparando com os desvios do ex-Presidente Collor assustam, imagine o potencial desvio no caso destes e tantos outros empréstimos. Segue a lógica de um inadimplente frente ao SERASA, quita a dívida para poder aplicar outros golpes.

No meu entender, considerando a folha corrido dos atuais corruPTos, a começar por aquele Presi-mente que indevidamente ocupa a sua cadeira no Palácio do Planalto, tal manobra visava tão somente poder contratar empréstimos para alguma nova falcatrua. Infelizmente a imprensa não deu destaque para o assunto. No meu entender algo muito estranho... Estranho mesmo.

Segundo foi o absurdo endividamente no mercado interno, sempre crescente, seja por parte do governo, seja por parte das entidades governamentais e as estatais e também pelo setor privado, com destaque para a dilatação cada vez mais crescente dos financiamentos, dos automóveis em particular. Os quais geram lucros aos bancos privados, mas geram possibilidade de maiores falcatruas nas instituições públicas, na infinidade de bancos que ainda não foram privatizados ou entidades que foram fortalecidas, como a Nossa Caixa, esta diretamente ligada ao govenro paulista.

Agora vemos que o país possui pela primera vez, desde o Império, recurso suficientes para saldar a dívida externa.

Considerando o momento político atual e o momento que está porvir, e os interesses que poderiam causar uma ampliação das repercuções no mercado internacional, podemos até mesmo entender que coisa boa não vem por aí, em especial se tivermos um revés anti-democrático ou uma mobilização de apoio por parte das entidades e movimentos que se dizem sociais, como o MST.

Seria realmente uma notícia boa saber que as reservas brasileiras e a dívida externa - Segundo cálculo do Banco Central, pela primeira vez o Brasil tem dinheiro para pagar toda sua dívida externa?

Seria este um bom sinal? Ou as preocupações são fundamententadas, uma vez que no cenário internacional existirá um número menor de interessados na normalização da condução da políca no Brasil em caso de uma grave crise institucional?

Sabemos que o Banco Central é uma das poucas entidades que são bem administradas no momento, fato que reforça a tese do Prof. Kanitz, quando cita a importância de administradores e engenheiros em Brasília para a solução dos diversos problemas nacionais.

Ainda que requeiram tempo, as soluções existem. Mas, dependem de pesquisa científica, projetos sérios e planejamento. Em resumo, de uma boa administração e de uma boa engenharia.

Mas, e os administradores? E os engenheiros?

Esta pergunta os eleitores do sr. Luiz Inácio Lula da Silva não souberam fazer. Mas isso não é novidade, pois o Professor Dr. Stephen Kanitz, nacionalmente conhecido como colunista em importantes jornais e revistas de circulação nacional, já nos vinha alertando para a causa da má gestão pública:

http://www.kanitz.com.br/veja/pais.asp
http://www.kanitz.com.br/veja/faltam_engenheiros_governo.asp

E já que citei o Prof. Kanitz, recomendo o artigo - neste ele foi brilhante:
http://www.kanitz.com.br/impublicaveis/defesa_da_classe.asp

Aguardo opiniões... Ou estou viajando na maionese?

E antes que algum economista fique ofendido, a critica do Prof. Kanitz foi bem clara, foi dirigida aos economistas governamentais.

Abraços,

Gerhard Erich Boehme - Eng° (UFRJ)/Adm. (UFPR)


***

Amigo Gerhard

Desde o ano de 2000 o mundo está vivendo um ciclo virtuoso de crescimento, bem como de grande demanda mundial por produtos de commodities, principal base da exportação da economia brasileira.

Considerando o ano de 2000 como base 100 a valorização das commodities de 2000 até 2007 foi como segue:

1 - Alimentação - 97,50%.

2- Industrial Metais - 164,73%.

3- Industrial Total - 133,18%.

4 – Petróleo – 222,20%

5- Geral - 113,05%.

Qual seria a principal causa desse crescimento irracional? Sem dúvida o excesso de liquidez internacional provocada pela emissão de dólares para manter a guerra do Iraque.

Como conseqüência desta irresponsabilidade americana o próximo passo da crise mundial será o retorno da inflação e recessão mundial. Em economia não há milagres.

Adicionalmente ao acima colocado, também devemos lembrar que no ano de 2003 o governo Lula isentou o capital estrangeiro de imposto de renda para aplicações em títulos do governo federal, e sendo o Brasil o maior pagador de juro real do planeta; é óbvio e ululante que a soma desses fatores tornaram o Brasil um paraíso fiscal para o mercado financeiro internacional.

Devemos lembrar também que o dólar é a moeda mais desvalorizada do planeta atualmente, assim sendo a aparência é de um valor maior do que realmente vale, como exemplo podemos fazer a demonstração abaixo:

No governo Sarney de 1985 até 1989 o Brasil gerou um saldo na balança comercial de US$ 67,3 bilhões no período, correspondente a 4,57% do PIB, enquanto o governo Lula de 2003 até 2007 gerou um saldo na balança comercial de US$ 189,4 bilhões no período, correspondente a 4,27% do PIB, ou seja, U$ 67,3 bilhões do período de 5 anos do governo Sarney valia mais 6,56% do que os US$ 189,4 bilhões dos 5 anos do governo Lula.

Para finalizar cabe lembrar que o Brasil é remunerado na suas reservas em dólares na base 3,50% ao ano, enquanto os reais correspondentes são remunerados pelo Brasil em 13,00% ao ano, na média do ano de 2007.

Como acima demonstrado fica provado não haver nenhuma conspiração como colocado pelo amigo.

Ricardo Bergamini
(48) 4009-2091
ricoberga@terra.com.br
rbfln@terra.com.br
http://paginas.terra.com.br/noticias/ricardobergamini


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