Como às vezes costumam repassar-nos textos adulterados, quero avisar a Jaqueline que ela repassou um "Poema" modificado para prosa, de um de nossos poetas, cujo nome não me vem à memória. Mas tenho bem certeza do poema, por já haver trabalhado com ele em sala-de-aula.
Se Adriana Ruella souber, localize este autor, por favor.
Pela métrica, vê-se que um poema muito bem elaborado
:
"Simplicidade... Simplicidade...
Ser como as rosas, o céu sem fim
A árvore, o rio... Porque não há de
Ser toda gente também assim??
Ser como as rosas: bocas vermelhas
Que não disseram nunca a ninguém
Que têm perfumes... Mas as abelhas
E os homens sabem que elas o têm...
Ser como o espaço, que é azul de longe,
De perto é nada... Mas quem o vê,
Busca-o sem mesmo saber por quê.
Ser como o rio cheio de graça,
Que move o moinho, dá vida ao lar,
Fecunda as terras... E rindo, passa,
Despretensioso, sempre a cantar.
Felicidade - sonho sombrio!
Feliz é o simples que sabe ser
Como o ar, as rosas, a árvore, o rio...
Simples, mas simples, sem o saber."
Autor: ................................
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