Usina de Letras
Usina de Letras
156 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62072 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50478)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6163)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Textos_Religiosos-->PERDOANDO O RÉU CONFESSO -- 24/10/2008 - 11:14 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O Código de Processo Penal brasileiro prevê redução de pena ao réu que confessar um crime; por conseguinte, esse réu confesso é um condenado por antecipação. Na lei divina, acontece o inverso: quem confessa é totalmente absolvido.

O fiel deve confessar seus pecados todas as vezes que romper a Aliança com Deus. Também é prudente confessar os pecados veniais, aqueles que, mesmo não sendo mortais, vão se acumulando na alma como sujeira na pedra de um filtro. Se a lama não for retirada, a água não passa. Assim, se não nos livrarmos dos pecados, ainda que veniais, a água viva que jorra do coração de Jesus não penetra em nosso coração, por causa da crosta que se forma em torno de dele. Para alcançarmos a graça do perdão de Deus, é necessário perdoarmos também àqueles que nos ofenderam. “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celeste também vos perdoará. Se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará.” (Mt.6,14)

Pedro perguntou a Jesus: “Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?” Respondeu Jesus: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.” (Mt 18,21-22) Perdoar sempre! Não podemos estar em comunhão com Deus se não estivermos em paz e em comum acordo com nosso semelhante. “Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aqueles que nos ofenderam.” (Mt 6,12)

Em qualquer circunstância, o perdão de Deus está condicionado a que perdoemos os que nos ofenderam. Por isso, Jesus adverte: “Entra em acordo sem demora com teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que leves teus ressentimentos para o dia em que tiveres que prestar conta ao Senhor teu Deus.” (Mt 5,25)

Só Deus pode perdoar os pecados. Jesus, porém, disse: “O Filho do homem tem poder de perdoar pecados na terra.” (Marcos 2,5-10) Ele referia-se não somente a Ele, que é Filho de Deus e Filho do homem em sua natureza humana, como também ao próprio homem a quem, mais adiante, quando O enviou para anunciar o Reino de Deus, atribui-lhe autoridade para perdoar os pecados.
Na tarde de domingo, os discípulos tinham fechado as portas do lugar onde se achavam por medo dos judeus. Jesus veio e pôs-se no meio deles e disse-lhes: “A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio.” Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo: “Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados. (Jo 20,19-23)
Portanto, a autoridade que a Igreja tem de perdoar os pecados foi recebida de Jesus. Por isso o sacerdote pode, em nome de Jesus, perdoar os pecados.

O sacerdote faz com o cristão o que a embreagem de um carro faz em relação à força do motor ao veículo: liga e desliga. Com a bênção sacerdotal, o presbítero religa o homem à graça de Deus (ao céu). Com a absolvição, desliga-o da escravidão do pecado; quebra, assim, as cadeias que nos prendem ao maligno.


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui