Durmo com a ponta de meu cigarro
Aceso em quarto escuro e abandonado.;
Abro os olhos, entrego ao peito um trago,
De vício, guerra ou desejo devasso!
Procuro – intuição - meu copo de vinho.;
Vinho do mais puro sangue divino.
Divino! tal qual os ternos de linho,
Que a Morte usa ao ouvir o sufrágio sino.
Á...Santo Padre! Ergue tua santa cruz.;
Com ela, arranca, esse sorriso vínico,
Essa moral, qual, estou convencido!
Com ela, despende aos meus termos cívicos,
Fumaça e vômito em corpo vencido.;
Sono e decadência sob parda luz!
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