A Arte da Felicidade
Os ingredientes da felicidade são tão simples que se podem contar nos dedos de uma só mão. A felicidade vem de dentro, e seu apoio mais firme está na bondade e na conciência limpa. Talvez a religião não seja essencial, mas a comunhão com DEUS é o primeiro passo incluindo uma filosofia baseada em princípios éticos. O egoismo e incompativel com os dois pontos citados acima e faz com que a felicidade se distancia do ser humano. Fazer alguém feliz; é ser feliz. A felicidade é serena, e raras vezes se encontra na multidão, sendo mais frequente na meditação com DEUS. Não é passivel de compra, e aliás, pouca relação tem com o dinheiro ou quase nenhuma.
Só é feliz quem está satisfeito consigo mesmo; assim, a busca da tranquilidade tem de iniciar-se com um exame da conciência. Tais exames muitas vezes nos intristecem: há tanto que fazer, e tão pouco já foi feito... No entanto, é dessa alto-análise que depende a descoberta daquelas qualidades capazes de fazer cada indivíduo um ser único e incomparavel, qualidades essas cujo desenvolvimento é a única fonte da verdadeira satisfação, trazendo junto a felicidade.
Muita gente tem esboçado planos programados para alcançar a felicidade. Poucos o conseguiram com a justeza de Willian Henry Channing, que viveu em meados do sec. XIX.
Dizia ele:
"Viver contente com escassos recursos; buscar a elegância, e não o luxo; a verdadeira finura, e não o rigor da moda; ser digno, e não exigir respeito; opulento, sem ser rico; estudar com aplicação, refletir com serenidade, agir com franqueza, ouvir as estrelas e pássaros, escutar as crianças e os sábios, com o coração aberto; suportar tudo com bom humor, tudo fazer com bravura, esperar as oportunidades, nunca se apressar; em suma, permitir que; atravéz da rotina comum,..."
Ele termina: "...CRESÇA E SE DESENVOLVA O ESPIRITUAL E O INCONCIENTE."
Como todo bom corvo, conjecturando comigo mesmo, fico imaginando:
Quantos nesta USINA são realmente felizes ?
-Condensado do New York Times por Don Cuervo
ed-rial@uol.com.br
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