Nos deixaste,
foste embora.
Não mais ouviremos
tua risada de outrora,
tão espontânea,
tão morota,
como o riso de um garoto
que ainda brincasse de bola.
Foste um menino grande.;
Tua simplicidade
não te deixou amadurecer,
nem suportaste o peso
que a vida te impôs
como um dever.
Quiseram fazer de ti
um homem forte.;
Quando forte,
era só teu porte
num coração de bebê.
Hoje,
jaz num frio túmulo.;
Nos privaste do teu riso,
ficamos, tão somente,
com a culpa
por não termos conseguido te entender.
Em memória do meu irmão Antonio(vulgo Bilila) |