Sagras meu corpo no altar do teu fogo
Ao profanar minha pele retesada
Em virtudes de oferendas divinais
Aspergida por tuas bençãos amorais.
Ultrajas a inocência dos meus lábios
Que gozam no delírio da tua paz pagã.
Irreverente transgride leis santas
A gozar escancarado na minha febre terçã
E engravida meu ventre consumido
Em sacrilégios consagrados aos despudores
No culto dos teus dogmas na minha carne
Profanas meus desígnios.... Santificas meu sacrário !