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Cartas-->Carta Aos Afegãos -- 17/12/2007 - 20:23 (Sereno Hopefaith) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:130951896130900300
O AFEGANISTÃO É AQUI


Como definir a perversidade coletiva inominável dos Demos do B somados aos partidários xiitas do PSD do B? Eles querem arrancar com as unhas dos dedos das mãos, feitas nos salões chiques dos cabeleireiros de Brasília, o coração socialmente solidário do Governo Lula da Silva.

Silva soa povo. Nome popular de um trabalhador não populista. Simboliza pela primeira vez na história de uma dominação social, política e econômica feroz, lamentável, das “elites” no Brasil, alguém não proveniente da democracia autoritária dos partidos políticos firmados na supremacia do poder executivo, por presidentes provenientes de famílias abastadas da Casa Grande num país que continua sendo uma imensa e lamentável Senzala.

Pela primeira vez na história um trabalhador foi eleito Presidente. E as forças, agora não tão ocultas, que desejam denegrir, minar o governo do povo de uma soberania popular, aparecem com unhas, certamente esmaltadas, e dentes, certamente sem cáries, com uma previdência social certamente milionária, representadas, essas forças, por um talibe de nome chique, Arthur Virgílio, mistura do mitológico latifundiário inglês, Rei Arthur, com o poeta latino das éclogas (poesias bucólicas e pastoris).

Quem está por trás dessa atitude política degenerada, covarde, nitidamente protecionista de uma “elite” que quer apenas voltar o mais rapidamente possível ao poder executivo, e que para atingir esse nefasto objetivo, ainda se posiciona como sendo contrária ao desfecho contra a aprovação da continuidade da CPMF. Quem arranjou os eventos de forma a, uma vez divulgados pela imprensa, ainda parecessem contrários ao que realmente fizeram?

Quem? Outro talibe. O candidato com nome de ferramenta de filme de terror fez pose para as câmeras das mídias escritas dizendo: “Se o governo concordar em destinar toda a arrecadação da CPMF à saúde, sem reduzir os recursos que a área já tem de outras fontes, o PSD do B deveria aprová-la”. É desta forma covarde que as “elites” sempre derrotaram as causas públicas que poderiam minorar um mínimo dos mínimos a humilhação social degradante dos estratos populares com ridículas condições de sobrevivência, renda, educação, saúde.

Eles, os talibes, agenciam a continuidade das formas de degradação inominável dessas camadas populares, e ainda querem sair por cima, como se fossem batalhadores de última hora, da aprovação da CPMF. Outro exemplo? São muitos, não é possível enumerá-los todos no espaço limitado deste texto. O talibe Sérgio Guerra telefonou para o Talibã FHC para supostamente pedir que este serenasse os ânimos do discurso nazi-fascista do talibe Arthur Virgílio que vituperava contra a possibilidade do Governo Lula da Silva permanecer com a CPMF em seus ativos.

O Talibã FHC, o “rei Mulatinho”, também pousou de político. Os que acompanharam nas entrelinhas os pronunciamentos e discursos de autoria do Talibã Mulatinho, lembrarão de quantas vezes ele agiu paradoxalmente, não apenas no intuito de confundir as pessoas, mas com o objetivo de fazer jogo de cena para os vários segmentos de eleitores Brasil adentro, país afora. É o que o Talibã FHC chama de “A Arte da Política”. Quem acompanhou com esperança a trajetória política do Talibã Mulatinho sabe que ele é useiro e vezeiro em agenciar notícias e contra-notícias, de forma a fazer, em última instância, o pior para os brasileiros e o melhor para sua vaidade à “black-tie”.

Os exemplos são tantos que não sei qual deles mencionar. Na vigência de seu segundo mandato, de noite, frente as câmeras do Jornal Nacional ele afirmou que era preciso combater a corrupção financeira da lavagem de dinheiro do narcotráfico. Que seu desgoverno agiria de modo a fazer com que fossem apuradas as teias da corrupção bancária que fazia (faz) com que milhões e milhões de dólares saíssem do país e fossem capitalizar os mercados financeiros do Primeiro Mundo. Na manhã seguinte reuniu a bancada dos partidos de apoio e orientou seus talibes no sentido de votarem contra a CPI do narcotráfico.

A esse modelo estrutural de fazer a política funcionar unicamente para os interesses das “elites”, o Talibã FHC denomina de “Arte da Política”. Historicamente é apropriado dizer que os burgueses fizeram uma revolução em 1789 e que o regime monárquico foi substituído pelo Demo republicano. No que diz respeito às aparências tudo bem, vivemos numa democracia republicana gerida pelos interesses, os mais inconfessáveis, dos burgueses e dos pequenos burgueses. Na realidade, há no Congresso Nacional uma espécie de monarquia, onde o “Pra Lamento” gerido pelos interesses dos políticos do Talibã Mulatinho, ditos de Oposição, querem fazer de qualquer jeito, o próximo presidente da República. E o predileto do Talibã é o candidato com nome de ferramenta de filme de terror.

Para elegê-lo os “pra lamentares” talibes fazem de tudo um pouco, e fazem desse pouco um muito mais, no sentido de minarem de todas as formas possíveis a credibilidade e a governabilidade do Governo Lula da Silva. Afinal o Presidente Lula da Silva não tem nome nem sobrenome de rei latifundiário da Inglaterra ou de poeta latino. O cinismo maquiavélico dos “pra lamentares” talibes é um poço sem fundo, ou talvez o fundo desse poço seja o próprio inferno. Inferno dantesco no qual os sete pecados capitais são multiplicados por sete e o resultado é uma conta que massacra ainda mais os estratos sociais da população de eleitores brasileiros que votaram no Presidente Lula da Silva para que fizesse o que ele está tentando fazer, enquanto os talibes no “Pra Lamento” puxam de todos os modos possíveis o tapete da governabilidade.

Eles, os talibes, querem de qualquer forma, tornar o Governo do Presidente Lula da Silva sem respaldo público. E talvez venham a conseguir. Uma vez que sem os recursos da CPMF o governo terá de aumentar impostos e agenciar medidas sócio, econômico e financeiras que certamente poderão torná-lo impopular. Ora, todos sabem que com a aprovação desse imposto o Governo Lula da Silva estaria de bom a melhor. E isso o Talibã FHC e seus talibes “pra lamentares” não admitem que aconteça.

O Talibã Mulatinho após privatizar pelo menos 140 indústrias nacionais, entre elas a Vale do Rio Doce, transferiu ao capital privado de seus amigos burgueses globalizados pela posse de ativos financeiros, a infra-estrutura da indústria pesada nacional. A Vale do Rio Doce, entregue de mão beijada a seus amigos do peito (que certamente depositaram altas quantias em paraísos fiscais em seu nome), foi entregue ao capital privado por três bilhões de dólares. Seis meses depois seu faturamento líquido era de 40 bilhões de dólares.

Quem vai acreditar que a administração da Vale do Rio Doce só poderia ter lucros se privatizada? Os contratos de fornecimento de aço foram fechados anteriormente, muito antes da “venda” da Vale para os talibes do capital financeiro de FHC. Se não oficialmente, nominalmente. Com certeza. A isso ele chama de “Arte da Política”.

A “Arte da Política” do Talibã Mulastinho que governou por duas vezes um país de 180 milhões de pessoas, 70% das quais estão abaixo da linha da pobreza, ou se equilibrando nessa linha. Ou sobrevivendo em subempregos sem salários. Ou trabalhando enquanto escravos nos canaviais e nas madeireiras na Amazônia devastada. Ou obtendo diplomas em cursos universitários caracterizados pela precariedade do ensino, quando não sobrevivendo nas esquinas da prostituição masculina e feminina, ou se submetendo aos piores vexames físicos e mentais nos cantões e praças das periferias da prostituição nos países europeus, trabalhando para seus amigos burgueses globalizados agenciadores do narcotráfico internacional. E da lavagem que tornou institucional os ativos financeiros de seus queridos (mui queridos) banqueiros.

O Talibã FHC em seus desgovernos mais que depressa assimilou a doutrina do Estado mínimo de líderes do Primeiro Mundo. O Welfare State de Ronald Regan e Margareth Tatcher. Vestido com a vaidade à “black-tie” o Talibã Mulatinho circulou nas altas rodas européias sempre com aquele sorriso típico de tubarão simpático, que está fazendo tudo pelo Brasil, quando em verdade está se divertindo a valer nos tapetões dos salões das champanhotas, de fina procedência francesa, trocando favores por trás dos bastidores, vendendo a preço de banana o Brasil para o capital privado. O capital financeiro globalizado. Quem há de ser tão ingênuo para acreditar que Fêfê, o Talibã brasileiro, fez isso gratuitamente, sem que fossem depositadas quantias generosas em contas bancárias alhures?

Os sofrimentos indizíveis, induzidos pela política “educacional” do Talibã FHC e de seus talibes, a milhões e milhões de crianças brasileiras que fazem de conta que aprendem alguma coisa numa escola que lhes ensina apenas a ser conivente com os esquemas de prostituição infantil. A resignação desastrosa de uma juventude que tem acesso a universidades públicas do “faz de conta que eu ensino, você deve fazer de conta que aprende”. E o que esses universitários aprendem? Aprendem a fazer qualquer concessão possível, as mais infames e vergonhosas, ao mercado de subemprego, para terem suas carteiras profissionais assinadas com salários sem dinheiro, que mal pagam a condução e o arroz com feijão nas salas de jantar estreladas pelas novelas da globalização da falta de caráter.

O Talibã Mulatinho e seus talibes “pra lamentares” vivem a realidade de outro Brasil, que não o país de seus eleitores. Não se comovem nem um mínimo com um sistema “educacional” que apenas contribui para o sucateamento das mentalidades. Uma escola e uma universidade que apenas contribui para a destruição gradativa de qualquer mínima noção de valor, de princípio moral, de ética. E eles investem em tecnologia computadorizada, como se essa tecnologia informatizada pudesse fazer o corpo discente compreender a conjuntura política degenerada desde quando (e muito antes) da República proclamada.

Oh Pátria amada, idolatrada, salve, salve a política do Talibã e de seus talibes “pra lamentares” contra o Brasil, não apenas contra o Governo do Presidente Lula da Silva. Os Demos do B, aliados do PSD do B, tirando fanaticamente uma fonte de recursos necessária à manutenção de uma política mínima de assistência ao povo consumido pela pobreza e pela exclusão, num país povoado de gente hospitalizada nas casas de saúde e em suas casas sem de subúrbio sem salubridade. Um povo vitimado por todas as carências, governado (ainda, até quando?) pela perversidade demente do Talibã Mulatinho e de seus talibes do ‘Pra Lamento”. A CPMF dos oprimidos, da tão propalada dívida social jamais paga. A dívida social que o Governo do Presidente Lula da Silva estava a pagar minimamente.

O Talibã FHC e seus talibes “pra lamentares” comemoravam aos abraços enfáticos no salão do Senado a votação desfavorável à CPMF. Comemoravam enfatuados, tão incestuosos, tão bem vestidos, a maioria deles, possivelmente cheirados, generosos entre si, para si, apenas, enquanto o coração coletivo da brasilidade sangrava, do Oiapoque ao Chuí, com mais esse golpe mortal nas esperanças de realizações sociais do Governo Lula da Silva.. Tornou-se impossível no “Pra Lamento” uma política que não fosse ditada pela intencionalidade perversa, fundamentalista, radical, em favor da candidatura do sucessor do Presidente Lula da Silva, o favorito do Talibã FHC com nome de ferramenta de filme de terror.

O cenário das próximas eleições presidenciais está sendo preparado pela dinheirama da “venda” das indústrias brasileiras aos ativos financeiros dos amigos do peito do Talibã Mulatinho e de seus talibes: os da mídia e os “pra lamentares”.

Que política lamentável a dos talibes do “Pra Lamento”. A aprovação da continuidade da CPMF manteria por mais tempo a fé e a esperança na política deste país flagelado pelo Talibã FHC. Se tiram a fé e a esperança das pessoas tão excluídas de tudo o mais, com uma educação formal apenas de aparência, com as instituições de saúde pública sucateadas, com milhões de idosos com aposentadorias que mal dão para comprar uma cocada, ou uma rapadura, e os talibes “pra lamentares” roubam desse povo até essa esperança.

Ah o penhor dessa desigualdade conseguiram tomar na amarra e no braço torpe da votação secreta do “Pra Lamento”. A juventude desinformada, quando muito informada pelo programa global do Serginho, o “Altas Horas”, a “inteligência” nacional nas madrugadas de sábado. Que país sorridente, cheio de musicalidade caliente: trágicos e tristes trópicos. Os talibes brasileiros querem a continuidade da globalização da ignorância e da pobreza, desejam a prosperidade dos mecanismos de exclusão social dantesca, porque sabem que com essa política fundamentalista, garantem suas re-eleições espancando impiedosamente o que resta de esperança nos corações e nas mentes de seus eleitores. Que deles não devem esperar sequer a manutenção precária da esperança.

Enquanto os talibes no “Pra Lamento” comemoravam com intensos, enfáticos e incestuosos abraços a vitória da Oposição dos Demos do B e do PSD do B, a Ordem e o Progresso das políticas sociais no Governo Lula da Silva, estão seriamente ameaçadas. Tudo isso porque o Talibã Mulatinho quer porque quer o caminho de seu favorito à sucessão presidencial precocemente aplainado, asfaltado, às custas da deterioração dos investimentos sociais de uma dívida social que ele deveria ter o interesse de começar a pagar agora. Mas tudo que ele conhece de Nordeste é a buchada de bode à francesa. E investimento social para o Talibã FHC quer dizer estar, de qualquer jeito, a qualquer custo, mostrando como se faz a “Arte da Política” nas manchetes das mídias coniventes. A perversidade política e social desses bandidos institucionais são simplesmente Afegãs.

O Afeganistão é aqui. O Talibã FHC está gerindo dos bastidores a Pátria amada. Idolatrada. Seus talibes estão aí. No “Pra Lamento”. E ninguém faz nada. Quem se importa? As mídias, o Quarto Poder, deveriam se importar, presumo, denunciar à população este Estado conjuntural amestrado pela perversão de um vaidoso inominável mostrando como se faz a “Arte da Política” em detrimento do assistencialismo mais superficial, mais necessário, de modo que algumas famílias excluídas das benesses mínimas da “cultura” e da “civilização” tenham cinqüenta reais (ou será um pouco mais?) para o pão com café e o arroz com feijão, de modo que seus filhos possam freqüentar uma escola pública, com uma professora ou um professor ganhando um salário de gari para lhes ensinar o bê-a-bá. E a tabuada.

Por que a imprensa, o Quarto Poder, faz que não vê? Veja, revista Veja, Veja, revista Isto é, Veja, revista Época, Veja Estadão, Veja, Folha de São Paulo, Veja, Jornal do Brasil, Veja, Jornal o Globo, Veja Jornal Nacional, Veja Jornal da Record, Veja Jornal do SBT; Veja Jornal da Band. Se os talibes “pra lamentares” da Oposição estão impedindo a Ordem e o Progresso sociais precários do Governo Lula da Silva, se os talibes estão no comando real e virtual do Congresso, de que lado vocês precisam se posicionar? A quem vocês servem e informam? Vocês estão do lado das conquistas sociais mais elementares do Governo Lula da Silva, ou fazendo o jogo sujo do favorecimento precoce da candidatura do predileto do Talibã? A isso chamam democracia? Mais apropriada a denominação de democracia do Demo. Também conhecido por Capiroto.

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