Não ganhei na Mega da Virada e não pude agregar valor nos meus focos, o que está fazendo minha resiliência se esticar, se esticar... Preciso de uma força-tarefa para quebrar esses paradigmas todos e dar um choque de gestão, em prol de uma existência sustentável, pela demanda fora da curva. Ninguém está entendendo nada, nem eu.
Só uma forma de voltar, após um período sabático, com sólidas reflexões e intensa imersão no mais profundo eu, pronto para startar todos os multifocos, diante de qualquer adversidade atual e pragmática não ortodoxa. Ninguém está entendendo nada, nem eu.
Com margem de erro, na matemática do empate com dois pontos percentuais para mais ou para menos, mas no meu governo tudo farei pela comunidade e tem que ser o melhor, pois a oportunidade é um homem careca que passa uma vez só na sua vida, todo engraxado e se não pega-lo pela barba, babau. Perdeu a oportunidade da sua vida, diminuindo o seu ranking, deixando de ranquear nos meandros da sociedade social.
Vou procurar meus direitos, quero ver. Ligue no zero oitocentos que você verá e ouvirá o que eles não poderão estar te informando, mas sua ligação é muito importante para eles. Saia da zona de conforto, que tudo se resolverá. Um beijo no seu coração e obrigado por você existir não entendendo nada ainda, nem eu.
Isso tudo foi anotado por mim e pela Iriana, fruto de uma conversa sobre o palavreado atual e depois de um jovem se esgoelar, proferindo uma palestra motivacional, com os focos e metas a serem perseguidos, entremeada por algumas mágicas dessas de festinhas infantis, sem nenhuma depreciação, apenas situando. Não deixem de persistir, pois tudo dará certo, tudo acabará bem. Para ele, acho que sim, pois parece ter cobrado Milão e alguma coisa mais. Foi aplaudidíssimo, mas ninguém entendeu nada, nem eu. Aliás, achei inócua; gostei só do livro que pegava fogo e da guilhotina corta-braço.
Vinte anos atrás passei pela reengenharia e o downsizing, palavras para explicar o corte de pessoal, fora o kanban e just in time. A Cimenteira, onde trabalhava, lançou o programa QPI, falando de qualidade e produtividade, essas sim, certeiras na organização. Olha, nunca ouvi tanto chavão. Depois dela saí, acho que fui reengenheirado ou downsizado, no just in time da hora. Acabei sócio na Marfin, não sem antes passar pelos headhunters da vida e dinàmicas de grupo, após testes de queí e de queê. Nunca ninguém entendeu nada, nem eu.
Ontem vi um texto da Exame sobre chavões preferidos dos brasileiros em perfis do Linkedin, uma rede social corporativa, cujos dez mais usados são, na ordem: responsável, estratégico, criativo, sólida experiência, extensa experiência, experiência internacional, especializado, planejamento estratégico, apaixonado e motivado. Conclui que nós continuamos focados em descrever funções e não em apontar resultados profissionais alcançados. Uma pessoa responsável, criativa, com planejamento estratégico especializado e sólida experiência, além de apaixonado e motivado onde nos levaria. Só pode ser pro buraco, olha aí o Guido.
Duro de entender, ainda mais quando o texto diz que precisa traduzir em números os resultados alcançados, para mostrar que faz diferença, ou fez nos lugares que passou. Os do Petrolão já nem se preocupam mais, pois números são com eles mesmos e cheios de zeros à direita. Daqui a pouco ninguém aguenta mais ouvir falar de delação premiada e aqui ninguém está entendendo como deixaram acontecer, nem eu.
Também tenho os meus chavões, como fazer o importante, antes que se torne urgente, ou fazer mais com o mesmo é produtividade. Está até no nosso site, porém penso que ninguém está entendendo nada, só eu, mas persistirei e nesta quase madrugada de domingo, vinte e cinco de um de quinze, direi se é assim, assim será... Duro de entender!
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