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Textos_Religiosos-->Sínodo dos Bispos -- 21/10/2008 - 18:00 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sínodo dos Bispos

Mensagem mais bela proposta por um sínodo

Redigido por Dom Ravasi, poderia apresentar-se com uma forma complementar breve

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 20 de outubro de 2008

ZENIT.org

A mensagem que se apresentou como proposta para este Sínodo é a mais bela surgida de uma assembléia sinodal, desde seu restabelecimento após o Concílio Vaticano II.

Com este comentário não concordam somente vários dos padres sinodais que tomaram a palavra no debate após sua apresentação, mas também uma crônica de L`Osservatore Romano.

A grande diferença está em que o nuntium (mensagem), que deveria apresentar-se à opinião pública na sexta-feira, nesta ocasião foi recolhido e escrito por uma pessoa, o arcebispo Gianfranco Ravasi.

O arcebispo italiano, presidente da Comissão encarregada da redação da Mensagem, é mundialmente conhecido não só por sua formação bíblica, mas também pela beleza de sua escrita, e o texto é uma prova.

A mensagem, segundo prevê a metodologia do Sínodo, «tem a finalidade de estimular o Povo de Deus, alentando-o na fidelidade à própria vocação e pelos esforços realizados». Após ter recolhido as observações da assembléia, a mensagem será submetida à votação.

O projeto da mensagem que o Sínodo dos Bispos dirigirá ao povo de Deus sobre a «Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja»,foi apresentado no sábado, 18 de outubro, durante a 19ª congregação geral, pelo arcebispo Ravasi.

Em sua estrutura, o projeto da mensagem, que leva em conta as propostas apresentadas nas congregações gerais e nos círculos menores (grupos de trabalhos lingüísticos), baseia-se em quatro símbolos, que constituem seus quatro capítulos: «A voz da Palavra: a revelação»; «O rosto da Palavra: Jesus Cristo»; «A Casa da Palavra: a Igreja»; «Os caminhos da Palavra: a missão».

Após a leitura do texto, intervieram 31 padres sinodais para fazer seus comentários. Quem não teve tempo de falar pôde passar uma nota escrita.

A observação mais comum, além de algumas sugestões práticas, foi de que a mensagem era muito longa. De fato, o próprio Dom Ravasi, ao apresentar a leitura, advertiu aos padres sinodais que a partir de agora «nosso trabalho deve ser como o dos escultores: tirar, não acrescentar». Também foi sugerida a elaboração de uma síntese que acompanhe o texto e que ajude na leitura do mesmo, em particular para as pessoas mais simples.

«Voltaire não jamais teria imaginado que fosse citado num Sínodo dos Bispos – disse com um sorriso –, mas uma frase sua descreve bem a eloqüência sagrada: longa e plana como a espada de Carlo Magno, compensa com sua duração o que não consegue alcançar com a profundidade.»

Depois, citou Abba Sisoes, um padre da Igreja, que dizia que «se Deus tivesse pedido aos teólogos de Alexandria que formulassem o Decálogo, os dez mandamentos teriam sido mil».


***

Sínodo entra na fase do debate e das propostas

Os participantes avaliarão o Informe do Relator

Por Kris Dmytrenko

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 20 de outubro de 2008

ZENIT.org

Os participantes no Sínodo Mundial de Bispos sobre a Palavra de Deus dirigem desde agora seus esforços a discutir a síntese dos trabalhos da Assembléia, realizada pelo cardeal Marc Ouellet, oferecendo muitos elogios e algumas críticas.

O relator geral do Sínodo apresentou na quarta-feira passada a relatio pos disceptationem, uma síntese das cerca de 230 apresentações de 5 minutos cada uma, realizadas pelos padres sinodais, os auditores e os delegados fraternos.

O texto do arcebispo de Québec, de 40 páginas de extensão, incluía 19 perguntas para guiar a discussão dos bispos e auditores nos circuli minores (12 pequenos grupos divididos por idiomas). Nesta semana, tanto nestes pequenos grupos como nas horas de livre discussão, os membros do Sínodo começarão a responder a estas perguntas, assim como a comentar o próprio informe.

«Trata-se de um informe exaustivo e iluminador», afirmou o cardeal Francis George, presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos. O arcebispo de Chicago explicou à ZENIT que ele estava feliz por continuar a discussão no Angelicus B, o grupo lingüístico do qual foi eleito moderador.

«Isso nos dará a oportunidade de aprender mais sobre o ponto de vista do cardeal – acrescentou. E também nos dará uma oportunidade de falar das carências.»

Concretamente, o cardeal George disse que sentia falta de uma referência «da misericórdia de Deus e do perdão dos pecados como centro do Evangelho». Acrescentou também que o Sínodo devia aproveitar todas as oportunidades de proclamar a Palavra de Deus com profunda convicção, em um clima de relativismo moral, especialmente no tocante à ética sexual.

Cordialidade

O arcebispo Terrence Prendergast, recentemente eleito membro da Comissão de Informação do Sínodo, afirmou que a relatio post disceptationem continha a maioria dos temas tratados pelos padres sinodais.

«Os bispos responderam muito positivamente ao mesmo – comentou o arcebispo de Ottawa. Creio que o cardeal Ouellet fez um trabalho de mestre ao pôr todas as questões juntas.»

Dom Prendergast é consciente de que o relator geral excluiu alguns detalhes em sua síntese, dado o número e a variação das intervenções.

«Alguns bispos, quando lêem o resumo de suas intervenções, dizem, ‘Bom, o matiz que eu oferecia não aparece exatamente, acho que se poderia acrescentar isso ou aquilo’.»

Assinalou que, muito além do próprio texto, a apresentação do cardael Ouellet foi também memorável por sua qualidade humana.

«Foi um momento de impacto», explicou o arcebispo. Segundo ele, o cardeal Ouellet ficou muito emocionado durante a discussão sobre o poder da Palavra de Deus. «Creio que os padres sinodais perceberam que se trata de um tema que ele leva muito dentro do coração.»

A fase de discussão por grupos do sínodo levará às proposições finais, que os participantes votarão antes de entregá-las a Bento XVI. Mais tarde, espera-se que o Papa escreva a exortação apostólica pós-sinodal.

Além das homilias da celebração eucarística da abertura e da missa em memória do Papa Pio XII, o Papa dirigiu à Assembléia Sinodal um discurso improvisado durante a sessão da manhã de 14 de outubro. A avaliação do Papa da exegese histórico-crítica se refletiu posteriormente na relatio post disceptationem.

«Explicou como se deve ler na íntegra as Sagradas Escrituras – resumiu Dom Eterovic, secretário-geral do Sínodo dos Bispos. O método histórico-crítico é necessário, certamente, e deve ser integrado com a leitura espiritual da Bíblia na grande e viva Tradição da Igreja.»

Isso é muito importante, «não só para os especialistas, mas também para os fiéis e pessoas de boa vontade», acrescentou.


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Mídia não consegue polemizar reunião vaticana com muçulmanos

Prevista para 4 e 5 de novembro

Por Jesús Colina

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 20 de outubro de 2008

ZENIT.org

Meios informativos tiraram do contexto algumas propostas realizadas por grupos de trabalho do Sínodo, com o objetivo de criar uma polêmica entre a Igreja e o mundo muçulmano, num momento em que a Santa Sé prepara uma reunião com representantes islâmicos.

Este objetivo, contudo, não foi alcançado, de maneira que continua sendo preparada a reunião que acontecerá no Vaticano em 4 e 5 de novembro, com o tema: «O amor de Deus no amor do próximo».

O encontro, organizado pelo Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso, reunirá os delegados dos 137 signatários – intelectuais e religiosos muçulmanos guiados pelo príncipe da Jordânia, Ghazi bin Muhammad bin Talai – da carta aberta intitulada «Uma palavra comum».

O encontro foi apresentado à assembléia do Sínodo dos Bispos, na sexta-feira, 17 de outubro, pelo cardeal Jean-Louis Tauran, presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso.

No que se refere ao diálogo entre muçulmanos e católicos, o purpurado francês precisou que o texto fundamental continua sendo a declaração do Concílio Vaticano II Nostra Aetate.

O cardeal se referiu depois ao ponto 38 da relação, após o debate apresentado pelo cardeal Marc Ouellet, P.S.S., arcebispo de Québec, no qual se recolhia a proposta surgida no Sínodo de organizar um foro cristão-muçulmano sobre a Palavra de Deus para discutir e meditar juntos.

O cardeal Tauran sugeriu que seria talvez mais oportuno falar de um foro entre as religiões, pois os cristãos não compartilham com os muçulmanos o Alcorão como revelação.

Uma bomba que não estourou

Neste contexto, os jornais italianos interpretaram como uma rejeição do diálogo com o Islã a proposta surgida no grupo de trabalho «Espanhol A» (Hispanicus A), na qual se recorda que no diálogo inter-religioso não se deve esquecer a visão muçulmana dos direitos da mulher, que não são tratados como se prevê na doutrina dos direitos fundamentais do homem.

O grupo se manifesta a favor do diálogo, declarando diferenças objetivas que existem na concepção cristã e islâmica, como também acontece na visão da família.

Jornais italianos de 18 de outubro apresentavam esta proposta como uma rejeição ou um freio (segundo matizes) ao diálogo inter-religioso com o islã e publicavam declarações de expoentes muçulmanos na Itália que, como é normal, criticavam a suposta rejeição do Sínodo ao diálogo.

Por exemplo, Mario Scialoja, representante da Liga Muçulmana Mundial, considerava «excessivo» deter o diálogo em virtude da concepção diferente dos direitos da mulher. Esta não era a versão que lhe haviam oferecido os jornais, mas é exatamente o que o Sínodo dizia. A bomba não estourou.


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