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Cartas-->Carta ao Poeta Paulo Nunes Batista -- 18/11/2007 - 00:54 (Francisco Miguel de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Teresina, PI, domingo, 18 de novembro de 2007



Amigo/poeta
Paulo Nunes Batista,






Recebi seu livro e sua carta, li-o todo de uma vez conforme disse pela correspondência virtual (e-mail). Muito obrigado pelo soneto a mim oferecido um dos melhores do livro, senão o melhor. Imediatamente fiz outro com o mesmo título e assunto: VELHAS PRAIAS. Para você. Anda longe da sua maestria, foi mais para curar-me da mania que peguei, mais agora que estou velho.
Alguém, parece-me que o poeta Luiz Fernandes da Silva (Correio de Poesia), de João Pessoa, já me havia mandado uma cópia. De qualquer forma, no livro foi uma boa surpresa. Agradeço muito a deferência de amigo, selando mais uma vez nossa amizade, mais que o coleguismo de poeta.
Seu livro “Sonetos Seletos” é uma coletânea admirável. Gostaria eu de ter a fortaleza, a persistência e a sabedoria que você ao tecer sonetos, agora ainda mais que espiritualista (espiritista?), acreditando em outras reencarnações, em outros mundos, coisas que não chegam ao meu alcance. Minha fé é muito rala, acho que de tanto ler sobre religião, como digo num soneto, fiquei descrente. Enfim, cada um é cada um.
Mas assinalei alguns dos melhores de sua lavra e passo a enumerá-los: “Saudade do Menino”, “Velhas Praias”, “Sonha, Poeta”, “Quem Sabe?”, “Meu Dia” e mais alguns que não anotei, especialmente os que não são muito místicos, tem um pé na terra e outro no céu, especialmente.
Enfim, concordo com o prefaciador, quando disse que seu soneto (e os poemas) nasce espontâneo, livre, natural, com beleza imagética e conteúdo.”Mas ele detectou um tom amargo em sua poesia, e isto é bom. O poeta vive da sua insatisfação, para então descobrir no conteúdo e na forma. Quando você é mais lírico que simbolista é quando melhor escreve seus poemas e seus sonetos.
Não quis fazer-lhe uma crítica, apenas umas constatações, segundo minha leitura, que não é tão sábia, em virtude de minhas limitações. Mas que sãos gostosos de ser lidos, seus sonetos, isto são. Afinal, para quê escrevemos? Sendo lidos é que nos sentimos recompensados.
Deixar de lenga-lenga, arenga, intriga, para você descansar é o melhor que faço. E está feito.
Aproveito ensejo para apresentar-lhe meus parabéns por mais este livro, bem concebido e acabado, bem impresso e bem revisto, graças a Deus.
Com o abraço fraterno do
Francisco Miguel de Moura - Escritor

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