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Cronicas-->8082 - Momentos -- 02/11/2014 - 16:03 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não reconhecemos os momentos importantes, quando eles acontecem, ou estão acontecendo, frase que ouvi de Ray Kinsella, personagem de Kevin Kostner, no filme Campo dos Sonhos, cuja história traça um paralelo das vidas de dois jogadores de beisebol, que existiram realmente, tiveram seus momentos pelos anos vinte do século passado. Agora, no filme vieram resolvê-los, sessenta anos depois. Momentos acontecidos, não entendidos, mas reconhecidos ao final do filme.
São cenas que emocionam, ainda mais eu que estou acompanhando a viagem dos meus filhos, neste instante no Cairo, Egito. Espero que eles reconheçam este momento, pelo qual estão passando, nas suas vidas. A importància de visitar um lugar, construído há mais de dois mil e quinhentos anos, quem não quer saber das Piràmides e dos Faraós; momento ainda não resolvido, pelos segredos e mistérios envolvidos.
Falando dos dois; uma de oitenta, outro de oitenta e dois; quando os tive, eu era mais criança que eles hoje e a impressão que tenho é não ter sentido a importància de tê-los. Ontem, após o filme, fiquei por um momento com o tempo indefinido, anos vinte, anos oitenta, mesclando o milharal das cenas, com a lembrança dos meus dois d´antes e d´agora. Concluindo, não concluí, pois meus dois só me dão momentos importantes, o que faz de tê-los uma importància só e única.
Efêmeros parecem ser nossos momentos, em relação ao grande momento descortinado pelo Big Bang, quando começou tudo nesse nosso mundo. Contudo, para nós, nossos momentos são nossos e eles duram para sempre, ruins ou bons. Não vale dizer: Eu era feliz e não sabia; sabia sim, só não reconhecia. Se recordar é viver, recordar é reconhecer, mas para que. Já passou. Temos que reconhecer a importància do que vamos viver, pois a vida continua acontecendo.
Voltando aos dois, quantos momentos já me deram; reconhecidos ali no ato, como colação de grau, formaturas, carteirinhas de OAB, carta de carro, aberturas de portão pelas madrugadas afora, casamentos, voltas para casa. Aflições, expectativas atingidas; netos ainda não e não é um recado, só uma constatação. Como dizer, pelo Houaiss, que momento é espaço de tempo indeterminado, geralmente breve, instante, hora, tempo presente, ocasião oportuna. Até em física, você encontra momento, só estudar vetores.
Neste momento volto a mim, para dizer aos meus sessenta anos só momentos, continuo mais criança que os meus dois, por nada não, só por querer acompanhá-los mais tempo, que nem agora, quando me mandaram um uatizapi, dizendo de jantar no Rio Nilo e eu pedi fotinha da comida. Mera curiosidade, vai que é um singelo hambúrguer. Lembrei-me de filmes e crocodilos, Nilo acima e abaixo. Os Dez Mandamentos, por exemplo.
Falando dos meus dois, não posso deixar de falar do grande momento, que os trouxe. Foi quando casei com a mãe deles, Edna! Neste momento, me mostrando foto do barco, onde eles vão jantar. Aproveitou e não me deu um beijo. Deve ser saudade, de mim não, deles. Aliás, temos saudade dos momentos, não é? Momentos vividos, que mexeram com nossos sentidos, um ou todos. Ah, sentidos são cinco, mais a inter-relação de todos eles.
Semana retrasada, por um momentinho de nada, eu me livrei de um acidente na Bandeirantes, quando um pneu estourado de uma carreta quase me invade. Ficou só pelo para-choque e para-lamas. Momentico antes, mas providencial, para que eu, neste domingo dois de onze de quatorze, pudesse discorrer alguns momentos do filme, dos meus dois e agradecendo aos seus momentos de leitura, desejo bons momentos. Bons Momentos!
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