Mais uma de conflitos, para atender um chamamento assim: "Prevenção e resolução de conflitos domésticos - Como resolver?" Este é o título de uma folha com exemplos e pedindo exemplos. Dez exemplos de conflitos pontuais, querendo saber as soluções e como conduzi-las. Os domésticos são os piores, porque eles estão bem próximos e podem nos deixar sem dormir, contrapondo alguns, por piores que sejam, mas bem longes, a não nos tirar sono nenhum. Como a folha é rotária, os exemplos idem.
Na crónica passada, já falei do nosso Penta-Gestão, conflitante como aparência, mas solução por si só. Penso que se eu tivesse chamado de PLC-Gestão, teria sido mais fácil apresenta-lo por aí. Quem rotário ler saberá do que estou falando. Os demais pensem em planejamento. Tenho por mim, a tribuna rotária, ou qualquer tribuna, ser sempre conflitante, quando quem fala querer ser ouvido por quem não quer ouvir. Versa e vice. Dia desses falei a respeito no nosso clube, parece que entenderam, porém...
Dia de maior conflito mundial, foi onze de setembro de dois mil e um, quando o World Trade Center foi abaixo e provocou mais de três mil mortes. Estávamos num trabalho sobre a nossa Iso e durante o almoço no Posto Redex, vimos pela televisão a barbárie toda. Voltamos, e aí sim, nossa discussão pegou fogo. Passamos a não nos entender, a ponto de pelas cinco da tarde, socos e pontapés quase serem trocados, fora os olhares de fuzilamento, entre mim e um dos meus sócios. Sorte que o nosso consultor Sávio, homem ponderado e educado interveio, sem panos quentes nos fez sentar e ouvir uma das maiores reprimendas já vistas nesse mundo. O WTC virou história e nós temos Iso desde dois mil e dois, com a seguinte solução, até simples: A partir daquele dia, nunca mais o assunto foi discutido em reunião, foi tocado pelo dia a dia mesmo. Simples assim, como não parecia. O embate dessa reunião aí, não era a Iso em si; era somente cessão de espaços, quando a emoção substituiu a razão. Mal comparando, mas o mesmo motivo dos ataques aéreos aos prédios americanos, totalmente irracionais.
Bebida, bebidas transformam nossa razão e provocam atitudes desvairadas, acidentes então, só ler os absurdos que acontecem. Em reuniões rotárias, o certo é não ter bebidas pesadas ou, ao menos, diminuir a quantidade. Um dos exemplos pergunta o que fazer. Acho que é só não permitir e pronto, ou como já disse, ter só para molhar a língua, ao limite de apenas um brinde. Eu não gosto nem de fotografias segura-copos, se me entendem. Exposição desnecessária e friso não ser contra bebidas, mas a favor do bom senso.
Não vão acreditar, mas até a nossa Cipa pode gerar conflito, quando ela pede aos demais colegas o uso do EPI. Por opinião de alguns, ou encheção de saco mesmo, há recusas; comecei a utilizar-me do "I" de individual, transferindo a responsabilidade ao "I" e discutimos isso em nosso DSS, reunião semanal de segurança, e até aqui não temos mais esse item na pauta. Está me parecendo que, Ã s vezes, uma solução aparece se descobrirmos outros caminhos.
Finalizando o tema conflitos, estamos aparentemente vivendo um, mas entendo ser um dos mais saudáveis, que é o exercício da democracia. As armas de combate podem até serem sujas, frias, descaradas; não importa, sairemos ganhando com qualquer solução a ser dada por nós mesmos e neste domingo, doze de dez de quatorze, Dia das Crianças e de Nossa Senhora, torço pela continuidade desse processo e um futuro feliz para todos. Amém!
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