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Cronicas-->2006 - Conflitos mais -- 05/10/2014 - 16:05 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fechei a crónica anterior com: "Digo amanhã certamente estarei com São Miguel Arcanjo, para, durante a procissão, fazer a melhor das minhas reflexões e, assim, não haverá conflito que me derrube." Saí de Piracicaba umas duas da tarde, com tempo e passei em Saltinho pegar o Edison. Um tanto depois, recebi da Camila um aviso que a procissão sairia as quatro e nós ainda depois de Tatuí, tive que andar mais e cheguei a São Miguel, quatro e cinco.
Fiz-me ao lado do andor, na esquina do Itiro, recebido pela Penha com um sorriso. Tomei tento do significado deste momento e do tenho que ir todo ano, não importando nenhum dia a dia, ou qualquer conflito a impedir. Pela manhã, um conflito passageiro me atingiu; durante uma dinàmica de grupo, um dos meus funcionários se recusou peremptoriamente a participar, alegando ter opinião e pronto. Como o momento era de respeito às opiniões, acatei, mas porque ser assim. Um menino tão duro consigo mesmo, nesse mundão de tantas mudanças, onde ser flexível parece ser a tónica. Pedi a ele expor a sua opinião, porém uma dura recusa me fez deixar pra lá. Durante minha procissão, pensei nisso e tantos outros.
Nas lides rotárias, voltando a dois mil e seis, o que parecia ser um grande conflito, tornou-se uma grande solução. Começando tudo na reunião de vinte e dois de novembro, quando um dos companheiros de clube, no caso eu mesmo, apresentou um plano de longo prazo, começando com três anos, com o nome de "Tri-Gestão". Só loas foram tecidas, motivo do entusiasmo pós-reunião, aumentando à revelia dos demais o Tri para Penta, inclusive em e-mail ao Governador de então, cujo se tornou maior apoiador. Pronto, maior conflito do mundo, um fogaréu daqueles, podemos dizer; avivado pelos todos combustíveis possíveis.
Na próxima reunião, dia vinte e nove, houve um massacre, ou quase. Questões levantadas, revoltosos a postos, assim não, de jeito nenhum. Tem um caminho a seguir, como se o novo caminho não fosse um novo caminho. Existe um conselho, tem que submeter, ou se submeter; se não, não. Apesar de resoluções apresentadas, se desculpadas e até aceitadas, porém, o climão se instalou, com aparente descaminho, até o próximo dezembro, dia seis, quando falas na tribuna, abraços e apertos de mão selaram o Penta-Gestão.
É, o planejamento do clube, hoje definido em um caderno de nome singelo, o Manual, começou assim, conflitante como só. Se os melhores e maiores bombeiros não tivessem entrado em ação, não teríamos o futuro do clube construído, desde então e já pelo décimo manual em gestação.
Pequenos conflitos ainda aconteceram na elaboração do primeiro manual, entre aqueles que queriam falar e aqueles que queriam no por escrito. Esses venceram, pois não existe planejamento se não for por escrito, colocado em papel. O que mais tenho notado, nesses anos todos, é o conflito da ideia pensada com a mesma ideia escrita. Que dificuldade tem os pensadores em escrever. Diariamente, recebo das pessoas todos os conflitos do mundo, com relação a qualquer coisa simples do trabalho. Digo a minha frase - As coisas são mais simples. Os conflitos não passam de um ou dois. Será o papel ou a inexistência dos conflitos, ou a simplicidade deles, que não chegam a se configurar como tal.
Só olhar a história e ver que os grandes conflitos mundiais tiveram soluções e resoluções até simples, porém quanto custou a todos nós. Espero, que neste domingo, cinco de dez de quatorze, das urnas saiam simplicidade e a coerência para mantermos o equilíbrio necessário ao futuro que todos temos a seguir.
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