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Artigos-->DÉJÀ VU -- 16/09/2003 - 11:26 (LUIZ ROBERTO TURATTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

DÉJÀ VU



Déjà vu é usualmente pensado como uma impressão de já ter visto ou experimentado algo antes, que aparentemente está a ser experimentado pela primeira vez. Se assumirmos que a experiência é na verdade uma recordação, então o déjà vu ocorre provavelmente porque uma experiência original não foi completamente codificada. Nesse caso parece provável que a situação presente dispare a recordação de um fragmento do passado que se baseia numa experiência real, mas, de que temos apenas uma memória vaga. A experiência pode ser perturbadora, principalmente se a memória está tão fragmentada que não há conexões fortes entre esse fragmento e outras memórias ou nenhuma conexão consciente pode ser feita entre a situação atual e a memória implícita.



Ou seja, a sensação de já ter estado lá é muitas vezes devida ao fato de lá ter estado, mas ter esquecido a experiência original porque não prestou atenção na experiência original. A experiência original pode ter ocorrido apenas alguns minutos ou segundos antes. Por outro lado, a experiência de déjà vu pode ser devida a ter visto imagens ou ouvido relatos vivos muitos anos antes, como no caso de Virginia Tighe. Essas experiências podem ser parte de uma fraca recordação de infância, erradamente acreditada como tendo ocorrido numa vida passada só porque “sabe” que não ocorreu nesta vida.



Finalmente, é possível que a sensação que tem seja disparada por ação neuroquímica no cérebro que não está ligada a nenhuma experiência do passado. Sente-se estranho e associa a sensação com já ter experimentado isso antes, mesmo se a experiência é completamente nova. Ou seja, déjà vu (já visto em francês) pode não envolver um falso reconhecimento de algo que já se viu antes.



O termo foi aplicado pela primeira vez por Emile Boirac (1851-1917), um homem com forte interesse em fenômenos psíquicos. O termo de Boirac dirige a nossa atenção para o passado. Contudo, uma pequena reflexão revela que o que é único no déjà vu não é algo no passado, mas no presente, nomeadamente, a estranha sensação que temos quando experimentamos o déjà vu. Temos muitas vezes experiências em que a novidade não é clara, que nos levam a levantar questões como: Já li este livro? Isto é um episódio que já vi o mês passado? Este lugar me é familiar, será que já estive aqui? Mas isto não é acompanhado de sensações estranhas. Podemos sentir-nos confundidos, mas a sensação associada a déjà vu não é de confusão, mas, de estranheza. Não há nada de estranho acerca de não nos lembrarmos de ter lido um livro antes se tem cinqüenta anos e já lemos milhares de livros. Quando isso acontece não se sente estranho. Mas com o déjà vu sentimo-nos estranhos porque não pensamos que devamos sentir-nos familiares a essa percepção.



Portanto, é possível que a tentativa de explicar o déjà vu em termos de memória perdida, inatenção, vidas passadas, clarividência, etc., possa ser completamente errada. Devíamos falar da sensação de déjà vu. Essa sensação pode ser causada por um estado do cérebro, por fatores neuroquímicos durante a percepção. A sensação de déjà vu é comum entre pacientes psiquiátricos. Também precede ataques de epilepsia do lóbulo temporal. E, em 1955, quando Wilder Penfield fez a sua famosa experiência na qual estimulava eletricamente lóbulos temporais, encontrou um bom número de experiências de déjà vu. (http://www.cetico.hpg2.ig.com.br/dejavu.html)



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NOTA: Pesquise esse tema em profundidade nas publicações e no site do especialista PADRE QUEVEDO - CLAP. Liberte-se de crendices e superstições e viva muito mais FELIZ!!!



LUIZ ROBERTO TURATTI.



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