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Textos_Religiosos-->NT introd 1999 -- 19/01/2005 - 18:45 (Rodrigo Moreira Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Rodrigo M.Martins
Resumo 9-30
Data 18/03/99


Introdução

No texto que refletimos, o autor faz um apanhado sobre o inicio contextual do N.T., começando com o grande império de Alexandre Magno e o helenismo que impactou o mundo da época todo, passando pelo poderoso império Romano, pelos Césares, e seu Generais. Foi neste contexto que podemos vislumbrar o nascimento da história do Novo Testamento Bíblico. As revoltas dos judeus, ocasionado sofrimentos e angustias terríveis, demonstrando o quanto foi pesada a mão poderosa do Senhor Deus, mas, por outro lado, dando uma berço esplendido para o nascimento do maior fenômeno deste mundo, o filho de Deus que veio para mudar o mundo, salvar o mundo. E que, neste contexto, encontrou fertilidade suficiente para expandir sua missão sobremaneira. Toda as perseguições e a língua quase comum em todo o tempo desta época, foram fatores primordiais para a disseminação apropriada e eficaz do evangelho de nosso senhor.

Pontos principais do Texto

Mas a conquista do império Persa só veio a acontecer quando Alexandre, rei da macedonia, comandou um exercito de gregos e macedonios entre 332 – 323 a.C. aproximadamente.
Alexandre – que por seus feitos passou a ser chamado de magno, morreu muito cedo, sem ter deixado seu império estabilizado, faltou uma estrutura administrativa satisfatória. Mesmo assim deixou suas estruturas políticas, que tiveram profundas conseqüências na região. A primeira foi a fundação de cidades gregas (pólis) em pontos estratégicos para servir de centros administrativos e inserir a cultura grega na terra estrangeira do oriente. A Segunda foi a abertura e tolerância para com as culturas nativas. Com isto a cultura grega teve grande influência nas culturas do oriente. Os reinos helenísticos - depois da morte de Alexandre em 323a.C., houveram grandes disputas entre seus generais pelo poder, dividindo assim o reino conquistado. Em 301a.C. , as guerras cessaram um pouco ficando o reino dividido da seguinte forma: Antíoco controlava a velha macedônia, tendo hegemonia geral sobre os estados gregos do continente e das ilhas do mar Egeu. Ptolomeu, no Egito, onde fundou uma dinastia, que foi até a morte da famosa Cleopatra VII em 31 a.C. Seleuco ficou como rei da Síria e da parte oriental do império. Nesses reinos, eram estimulados a solidez da cultura grega modificando cidades nos velhos parâmetros. Dentro disso destaca-se as Pólis, cidades-modelo onde haviam os templos aos deuses gregos. Logo, uma língua sobrepôs-se com o passar do tempo aos velhos dialetos regionais, introduzindo o dialeto de Atenas. Sendo assim, o fascínio da cultura grega era manifesto entre Judeus e Palestinos, e alguns deles viram-se tentados a assimilar e adotar as maneiras gregas. Havia muita confusão causada por piratas que embaraçavam as rotas de navios, carregavam o investimento dos romanos. O gen. Pompeu foi quem os derrotou, ganhando assim credibilidade para as vitórias sobre Mitridate e Tigrano. Ele depois se voltou para o oeste e sul, onde as querelas do reis e príncipes incomodavam o equilíbrio da região. Pompeu ocupou em 64a.C. o território seleucida, aboliu a monarquia, estabeleceu nova província com governador romano. Os povos do oriente helenístico já faziam parte do mundo romano. Surgem muitas batalhas entre Pompeu e Julho César, mas logo após, Julho César morre e recebe grandes homenagens em seu funeral, em seguida levantam-se seus vingadores e buscam o favorecimento das bases de César. Otaviano derrota Antônio e Cleoprata e domina todo o mundo Romano, solidifica o seu poder adotando o nome César, e é considerado o primeiro príncipe, fazendo uma grande história. Augusto faz um acordo diplomático e a Palestina torna-se província romana da Judéia. O sentimento nacionalista explodiu e só parou com a destruição do templo de Jerusalém. O Gen. Vespasiano organizou a fronteira oriental. Trajano dirige os militares no oriente, e Adriano entrega as provincias a Trajano e ele as expande para o Golfo Pérsico.
Com Adriano no controle romano foi um tempo de paz e prosperidade, foi ele um ótimo rei, construiu novos edifícios, ampliou e determinou para assimilar a cultura grega e isto afetou vários povos e o poder ficou compatível por mais tempo. Colocou uma lei que proibia a castração para incluir a pratica da circuncisão como crime capital. Afetou com isso três povos: Egípcios, nabateus e judeus, mas foram os judeus palestinenses que se revoltaram entre 131-134 d.C., que foi facilmente sufocada pelo império romano, que ficou por mais outro sec. sem desafios. Augusto César, ao fundar os principados, sua intenção é cada vez mais melhorar a qualidade as províncias bem edificadas, eram chamadas “publicas” ou “senatoriais”, governadas pelo procônsul. Na faixa senatorial era escolhido por um imperador de sua fidelidade. A dinastia seleucida foi agressiva, tanto que na época de Antíoco III (223-187 a . C.), tomou a Armênia e partes da Índia. Antíoco entrou em vários conflitos inclusive com romanos que cobraram separações, e ao querer confiscar o templo de Jerusalém morreu antes de concretizar-se. Simão , o chefe do povo, conseguiu em 142 a . C. isenção para a Judéia de pagamento de tributo. Simão transformou a Judéia e também iniciou um nova dinastia (hasmoneus). O poder romano foi essencial contra os assírios. Quando da morte de Janeu, começou uma guerra pelo poder , os romanos decidiram intervir. Dominação romana 63 a.C. – 66 d.C. – Essa intervenção romana veio junto com a conquista da Síria e a abolição da monarquia seleucida. A política de Pompeu era conservar os pequenos estados e então reduziu o poder do reino dos hasmoneus e também e tamanho. O território da Decápolis e de cidades gregas na costa do mediterrâneo, onde os hasmoneus tinham imposto o judaísmo, receberam autonomia, assim os gregos retornavam a elas. Deixaram os sacerdotes de fazer culto imperial que isto declarava guerra contra o império romano. A morte de Nero parou a campanha romana, a guerra romana dura um ano, e Vespasiano torna-se imperador controlando a situação. Tito continua a guerra cercando Jerusalém e entrando no Santo dos Santos, triunfou em Jerusalém e depois incendiou o templo, destruiu as muralhas. A última queda foi Massada 73 d.C. Roma teve que agir de forma muito agressiva para manter estabelecida depois do ano 70 da era cristã. . A revolta pode ter sido por causa da proibição à circuncisão, ordenada por Adriano, acarretando dificuldades na pratica judaica, mesmo não sendo este o propósito de Adriano. Em 135 d.C. a revolta foi esmagada pelos romanos, a cidade de Jerusalém foi reedificada como cidade helenista. Um templo a Zeus foi erguido e os judeus foram proibidos de entrar na cidade. A cidadania romana implicava responsabilidade de servir nas legiões do exercito assim visava proteção da lei romana e isenção da maioria da taxas. Adquirida por diversas maneiras – a mais simples era nascer de pai romano, outra era ser cidadão de uma cidade estrangeira à qual se tinha concedido globalmente franquia romana, e conquistada à classe aristocrática. Os romanos estavam sujeitos às velhas leis republicana e aos tribunais e as penalidades previstas por elas. Na república romana as leis de regulamentação dos atos criminais tendo estabelecidos tribunais para ouvir julgamentos sob categorias específicas; o adultério; falsificação; assassínio; suborno e traição. O poder policial era recrutado localmente nas cidades do império. No sec. II o governador nomeava os grupos locais de guarda da paz. Taxas e morte eram as punições mais comuns da lei romana civil e criminal. Os policiais podiam fazer muitas coisas, os presos eram açoitados com chicotes ou porretes. Até o julgamento ficavam presos, e quando saia a sentença ele éra novamente surrado com um chicote com amarras de osso e metal. As penas variam de leves, como uma multa, ou pesadas, o réu podia ser vendidos como escravo, mandado para arena de gladiadores, ou condenado a trabalhar para sempre nas minas. A morte era para crimes específicos, por exemplo, uma virgem que tinha violada sua castidade a pena era de ser enterrado vivo, e outros exemplos. A crucificação era para os prisioneiros perigosos de guerra e escravos. Queimar na fogueira era punição para os incendiários. Neste modo os cristãos também foram queimados, sob a acusação de terem ateado fogo em Roma em 64d.C. por Nero. Na lei judaica as punições também eram severas, chicotes para crimes sexuais, apedrejando para adultério, feitiçaria e idolatria.


As conseqüências Tratadas pelo autor


Neste capitulo observamos que o autor descreve o inicio do contexto do N.T. , como de muito sofrimento e muitas experiências dolorosas para os cristãos. O período, é um período de guerras e conquistas. Povos emergentes dominam a qualquer custo, e não hesitam em matar e usar todo o tipo de violência para alcançar os objetivos. Vemos também que a o cenário onde nosso Senhor nasce é, justamente, o meio do fogo cruzado, é, a todo tempo, uma panela de pressão que esta prestes a explodir. Sendo assim criando um clima de busca e espera cada vez maior pelo tão esperado Messias, que acaba vindo, mas de tão tumultuado os dias, é desapercebido como sendo o verdadeiro, chegando ao ponto de o crucificarem.

Bibliografia

Livro – O Novo Testamento em seu Ambiente Social
Autor – Johne Stambaugh
David L. Balch
Ed. Paulus

Aluno: Rodrigo Moreira Martins
Data: 18/03/1999
Prof. José Adriano Filho
Resumo das paginas 9-30

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