- Bom dia Prezado Amigo, diletos conhecidos meus empreenderão uma viagem insólita pelas diferentes paragens da Jordània, Turquia, Israel e Egito. Preciso saber o que você teria para me oferecer, neste tocante. Apreciaria sua sábia apreciação, deixando um ósculo e amplexos, como sói.
- Caríssimo e Nobre Amigo, uso de minha audácia pra incluir no romàntico e poético nome o Abreu, que é um dos grandes fundadores desta excelsa Instituição. Além de nossos serviços bancários de proteção médica hospitalar internacional entre outras garantias, temos dólares em espécie assim como os euros. Nossa prezada e competente assistente vai preparar um orçamento para a proteção dos ilustres e corajosos garotos. Por favor, me informe data de saída e chegada ao nosso solar e caloroso solo Tupiniquim, assim como o primeiro país de destino. Outrossim, posso contribuir com minha experiência e vivência pessoal uma vez que estive por aquelas paragens árabe-judaica nos idos de noventa e seis noventa e sete. Será um prazer emprestar à vocês um livro, que em condições normais de temperatura e pressão jamais emprestaria, entretanto o tenho em tão alta conta que será um prazer participar de alguma maneira desta insólita e divertida viagem, emprestando-lhe o livro de fotos espetaculares. Um amplexo e ósculo iguais e de mesmo quilate ao Amigo.
- Excelso, magno, Amigo de Abreu y Abreu, peguei meu alaúde para tecer uma ode ao estimado Abreu: Oh Amigo que pediu Abreu, tornando-se mais, sábio. Claro que essa luz radiante tirou-lhe todo o breu, deixando-lhe mais feliz a estrada adiante... Imaginei-me na sua esbelta presença e iluminada idem, para tergiversar a respeito e alhures. Reserve-me esse precioso e disputado interregno, para que amplifique meus horizontes, com a sua sapiência inata. Sua geografia, certamente me elevará ao panteão da mais digna glória, o que minha história só terá a agradecer. Sóis elevado na sua resposta, que o Altíssimo o recompensará, na devida voltagem. De um súdito embevecido, com a maior deferência.
- Everéstico Amigo, como vai? Ontem, antes do descanso do guerreiro me debrucei sobre tuas Cronicas a respeito do Sul deste país tão varonil e fiquei até com frio. Aquela umidade da serra de Santa Catarina me fez até levantar do leito e buscar um cachecol, rs... As curvas mencionadas até me deram um certo desconforto estomacal, mas tomei um esssstomazil e continuei viagem. O ruído dos caminhões foi pura emoção, ainda bem que tu estavas de Asx, um Mitsubishi, que infelizmente não tive o prazer nem de financiar, nem tampouco de proteger, mas quem sabe em outra oportunidade o ilustre palestrante e instrutor de como uma máquina pode perfurar perfis, tenho certeza vai me dar.
Sou como você exigente para hotéis e pousadas, mas por pior, ou melhor, que eles sejam, tem que ter um bom banho quente, uma enxurrada de água que renova nossos ànimos, mas claro, em um bom banheiro, caso contrário não me convence. Acho que não visitarei o hotel que mencionastes e me foge o nome agora, entretanto o hotel Boutique me chamou a atenção. Quem sabe em uma destas minhas merecidas férias me aventurarei com minha Eve, assim como tu fizestes com sua Edna, mas de Citroen C3 (conforto inigualável no seu segmento) nas beérres que nos levam a Gramado e Caxias do Sul, passando antes por Curitiba, cidade linda que também conheço, até porque tenho lá família querida. Como uma bela Macarronada no Madalosso em Santa Felicidade (eitcha viagem santificada hein!!!), descanso o sono dos justos e me adianto para as serras e pampas do sul brasileiro meio argentino e meio uruguaio de tantas histórias que o amigo tem pra contar. Um abraço fraterno e que o Grande Arquiteto do Universo contigo esteja. Amigo de Abreu y Abreu.
Desculpa aí, gente, mas não aguentei deixar só no meu e-mail e neste sábado, vinte e seis de sete de quatorze, com frio e chuva-garoa, tentei transformar numa crónica... A Edna leu e detestou, mas... mas na primeira vez que leu, achou meio interessante. Portanto, eis...
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