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Artigos-->NA GARUPA COM CHE - PARTE II -- 15/09/2003 - 14:19 (carlos guilherme kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




NA GARUPA COM CHE – PARTE II



Confesso ao leitor que desde sempre minha imagem do CHE foi de um guerrilheiro, talvez pela sua famosa frase, um guerrilheiro romântico. Ao acompanha-lo em suas duas andanças em nossa América Latina fui percebendo uma imagem nítida e profunda do mesmo. A começar pelas cartas a sua mãe, onde permeiam um homem só, rigorosamente descrente de uma solução pacífica em relação ao domínio americano. Acreditando, porém no ser humano. Mais ainda, te leva a acreditar que mudanças existem. A começar por ele mesmo.

Nesta segunda expedição, nos deparamos com um homem feito. Enquanto que na primeira expedição predominava a aventura como aquela que não relatei na primeira parte quando em um churrasco no Chile, trabalhando como “assistente” de churrasqueiro, se fingia de bêbado para levar garrafas de vinho da melhor qualidade até um riacho próximo a pretexto de vomitar. Poucas vezes nesta segunda expedição ele prioriza só a aventura, Revela sim uma angústia pelo seu futuro indefinido. Enfatiza muito mais suas freqüentes crises de

asma, que dá lugar a uma interpretação psicológica, vez que sabemos que a mesma é de fundo emocional. Mais ainda é exatamente na Guatemala vivenciando a barbárie norte americana

de bombardear sua capital é que elas se exarcebão. Bombardeios estes cujos aviões não possuíam nacionalidade. Claro! A United Fruit era quem estava por de traz dos panos. Mais tarde além de visitar inúmeras igrejas e museus, onde revela sua paixão pelas artes, irá fazer uma palestra na Faculdade de Medicina no Panamá, onde revela seus conhecimentos de Leprologia. No entanto é no México onde que se dá o grande encontro que mudará sua vida. Este encontro com Fidel é pouco divulgado. Talvez como diria o grande José Marti: “Há coisas que em silêncio tiveram de ser...”







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