Vem minha linda, vem em paz,
Venha que a nossa saudade jaz,
Esqueçamos quem foi nosso inimigo,
Pois ao teu lado eu nunca brigo.
Solta do cinto a sua fivela,
Mostre-me como és Mulher bela,
Solta o teu sutiã amassado
Pelos teus seios lindos, no decote ousado.
Entrega-me teu corpo ao meu que derrama,
Me chamando e dizendo: “vem pra cama”,
Quero o teu sexo todo descoberto,
Esperando o meu de corpo aberto.
O teu corpo que de tua roupa sai,
Mostra-me uma flor que pinga e se esvai,
Arrancando minha roupa que nu me deixa,
Como minha mulher, como uma gueixa.
Deite na minha cama sem receio,
É nosso templo de amor, nosso leito,
Quero fazer amor contigo,
Vem fazer amor comigo...
Deixa que o meu sexo teu corpo adentre,
Atrás, na frente, em cima, em baixo, que entre,
Deixe-me o corpo todo à vista,
Sou teu, teu homem, tua conquista.
Minha linda e preciosa, meu império,
Feliz de quem penetra o teu mistério,
A ele prendo-me ficando teu escravo,
Com tudo dentro, meu sexo nele gravo.
Tua nudez é linda, o prazer me provém,
O meu corpo nu agora tu tens,
O teu sexo com o meu se inflama,
Fica a Mulher se vai a Dama.
És uma mulher vistosa e feita,
Para o nosso encontro se enfeita,
E eu sou teu homem somente
Que a você peço e você consente.
Eu sou apenas aquele que sabe,
Que tu diante da parteira se abre,
Tirando uma linda criança branca fora,
Que tu conseguiste do nosso encontro agora.
Não vamos mais fazer amor como antes,
Para mim nunca será o bastante,
Vamos fazer amor toda semana,
Agora a nossa cama se inflama...
17/11/2010
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