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Cordel-->Desagravo ao Jorge Filó -- 17/07/2002 - 10:34 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Em Desagravo ao Jorge Filó
(por Domingos Oliveira Medeiros)

Meu caro amigo Filó
Você tem a língua dura
Fala coisa que não deve
Assim ninguém lhe atura
A causa do seu desespero
É por falta de tempero
Na sua candidatura

Que está ameaçada
Pelo segundo colocado
O candidato mais certo
Aquele mais preparado
Seu nome não é Fernando
Você é que está abusando
Quando dá o seu recado

Seu discurso é incoerente
E deixa tudo embolado
Fala de quem não estuda
E de quem já é formado
Esquece que numa eleição
Tem gente sem educação
Que pode votar errado

Foi assim que o Fernando
Chegou a ser presidente
O presidente escolhido
É isso aí minha gente!
Gritava o descamisado
Enquanto o eleitor formado
Ficou mais indiferente

Por isso, meu caro amigo
Não faça mais trapalhada
Ser letrado ou analfabeto
Não resolve a parada
Nada influi na eleição
É questão de opinião
E opinião bem formada

O triste não é ser formado
Muito menos analfabeto
O que falta é o bom senso
Para se votar correto
E o mais correto na verdade
É votar com liberdade
É votar no homem certo

E não ficar de fuxico
Tentando esconder o medo
Caluniando e mentindo
Com a derrota em segredo
E os fatos deturpando
Dizendo que o Ciro é Fernando
Usando de falso arremedo

E nem adianta apelar
Prá quem está indeciso
É falta de sabedoria
É falta total de juízo
Pois essa não é a questão
Da causa da indecisão
Mas refletir é preciso

Não se aceita conselho
De quem é despeitado
Achando que o voto em Lula
É o voto mais acertado
Não respeita a democracia
Que tem mais de uma via
Prá se andar sossegado

Diploma não ganha eleição
Que o diga o Collor de Melo
Que apostou nos descamisados
Mas ao bom senso eu apelo
Remédio se toma sem bula
O farmacêutico não é Lula
E o pedreiro bate o martelo

Quando se está bem doente
O conselho mais preferido
Não procurar a farmácia
Nem ficar muito iludido
Com a automedicação
Procure um doutor de respeito
Prá auscultar o seu peito
E falar no seu ouvido

Que o país vai ser curado
E a nação andar prá frente
Com saúde e educação
Para toda nossa gente
É a receita que sugiro
Duas colheres de Ciro
O remédio prá presidente


DOM – 17 de julho de 2002
























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