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Discursos-->Tanto a FAZER... -- 20/04/2004 - 20:31 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 


 


Falando, agora, muito sério, eu deveras me preocupo com raras pessoas que, na falta de oportunidade, em tempo hábil, não auferiram o deleite da aprendizagem. Alguns me mandam mensagens por e-mail, para que eu dê certas “dicas” de aprenderam com facilidade, o que, hoje, parece um monstro de sete cabeças... Mas não é!


Já trabalhei com alunos de todas as faixas etárias possíveis e imagináveis.


E podem ter a certeza de que, em se tratando de língua portuguesa, a maior dificuldade é, justamente, o “impacto do texto”, isto é: por não ter desenvolvido o hábito da leitura, o cidadão encontra sérias dificuldades de interpretar aquilo que lê.


Infelizmente, há que culpar muitos docentes, sim!


Estou acostumada a “ver” muitos “mestres da língua” enfatizarem elementos a que se pode chamar de “gramatiquices”.


Explico: vejo professores encherem o quadro-negro-(verde) de palavras soltas, torturando nossos alunos com dezenas de exercícios repetitivos, como se aquilo tivesse alguma “utilidade prática”.


E os alunos se “enfadonham”. Não ouvem uma música, não assistem a um belo filme, não cantam, não”jogralizam”, não recitam, não dialogam...


Ufffffffffffffff!!!!!!!!!!!!!


 


Fiz toda essa preleção, para mostrar, através da linguagem popular do texto de Oswaldo Montenegro, a facilidade com que se pode escrever sobre algo, sem ter muita necessidade do uso de uma língua arrojada. Basta colocar as palavras dispostas em frases simples e corretas.


Verifiquem:





Tudo na gente


Que não morreu


Cercado por tudo


O que mataram


É uma ilha


 


Toda ilha é verde


Uma folha caindo


É ilha cercada de vento


Por tudo quanto é lado


 


Até a lágrima é ilha


Deslizando


No oceano da cara


 


Oswaldo Montenegro


 






Ah!


Se o mundo fosse


A miragem de crianças a brincar


Na inocência grata da poesia da vida...


 

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