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Cronicas-->2014 - Sessenta -- 05/05/2014 - 00:52 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não tem outro assunto, né pai, tá parecendo um jairopalooza. Sorri e fazer o quê, pois tenho que encarar os meus sessenta anos, eu os tenho todos e todos eles me têm. Formamos uma dupla, de todos os gêneros e quilates, mas continuamos um. Quem diria, sessenta anos, hein. Digo eu e olha, não via a hora, aliás, os meus mais próximos também e acho que a Lígia tem razão, esse assunto me dominou; prometo só até amanhã.
Que é uma delícia, podem acreditar, é! Vai dando uma ansiedade, o tempo não vai passando e cadê esse maio, que não chega nunca. Chegou, dia cinco só na outra semana ainda e impaciente fiquei, confesso, mas já passou, ou está passando, por eu estar escrevendo e ouvindo Kookie Freeman.
É uma delícia por ter ido ao médico quarta e ele dizer que você está bem, tudo não passa da sua idade mesmo, se bem que poderia ter-se cuidado um pouco mais, coisa que os cento e um quilos entregam facinho, facinho. Faça uns exames e volte em sessenta dias, relaxe cara e a quinta feriado serviu todinha. Sexta dois, pelas cinco e tanto, estrada e Piracicaba, finalmentes na Marfin para uns dias de férias. Vamos Guilherme dar um giro e resolver umas coisas, banco, Régis e terreno, com almoço no Carro de Boi, onde tem o tal do pirulito. Antes já tinha acertado com a Iriana a questão dos cheques. Na volta, escritório vazio e, delícia de surpresa, todos na minha sala, com bolo, presente, bexigas e faixa de parabéns, mais o próprio parabéns e pique pique, os abraços e carinho todo, com fotos e selfie.
Mais estrada e conversa, delícia de novo com minha família e o Otávio, jantando e se apresentando, lasanha, Gold Label e vinho, a caixa da Edna com todas as coisas que eu gosto, mais uma inclusão digital através do BEN10, justo para mim, que não sou chegado em computador. Só rindo e depois um charutinho ali no terraço, com um golinho de vinho, coisa que o doutor disse que faz bem, nessa minha nova idade e neste meu assunto único.
No final do ano passado, num rompante, eu disse querer amanhecer os meus sessenta, lá no Central Park, que, no meio do caminho, foi trocado por um jantar no D.O.M., sem frescurite, mas por eu merecer, afinal. Mais delícia aí e ansiedade do como será, o que terá. Meia hora antes chegamos e aquela penumbra nem chegou a incomodar. Lugar bom para se tornar um sessendom, trocadilho infame, mas eu disse. Só degustação, ou melhor, domgustação, totalmente aprovada, equilibrada, água e vinho. Salgada, nem a conta, pois a tal da explosão de sabores compensa tudo, porém, pensando bem, irei ao Central Park próximo ano.
Gente, esta crónica vai demorar um ano para acabar, parecendo a minha renovação de carta, esfriou, anoiteceu e ainda não saí dos meus cinquenta e nove. Domingo agora pelas sete da noite, vou tomar banho e ficar bonitinho.
Voltei e bonitinho não deu, mas limpinho pelo menos estou nestes primeiros minutos de segunda, cinco de maio de dois e mil e quatorze, quando, aíííí aaii, os meus sessenta anos se completam e me deixam diferente, porém igual. Cheegouu, hein pai, um abraço, um beijo, algumas recomendações - Ó amanhã, fique ligado no seu celular, só cumpra o que mandarmos, que será, pensei.
Pensei também em colocar nesta alguma matemática, talvez geografia, filosofia, para ajudar na minha história, mas olhando a caixa em formato de coração, com os presentinhos da Lígia me remetendo algumas passagens, caio em mim para dizer de novo - Sessenta anos, quem diria, hein cara.
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