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Textos_Religiosos-->a Igreja na história -- 09/10/2008 - 13:12 (Francisco Antonio Pereira da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Igreja na História

Ao analisarmos a história universal, deparamo-nos com a saga do Império Romano, que por longos séculos dominou o mundo ocidental, desde a região da Grã-Bretania, toda a Europa, norte da Àfrica até os confins do oriente médio.

Por questões estratégicas o Cesar Constantino no ano 320 DC se viu obrigado a transformar seu império em “Igreja Cristã” para que conseguisse sobreviver o poderio do seu império.

Foi criada assim a Igreja Católica Apostólica ROMANA, com todos os equívocos trazidos de suas culturas de origem (não cristã), e para isso, não se intimidou de esconder evangêlios, criar novos dogmas, misturar doutrinas, e assumir sincretismos religiosos de seitas pagãs,... Tudo para garantir a estabilidade do Estado Romano que daquela data em diante passou a ser chamado de “Igreja”.

No decorrer da História, a Igreja Católica Apostólica Romana e suas derivantes ditas “cristãs” se enriqueceram à custa de opressões, "heresias" fabricadas, confisco de bens, venda de indulgências. etc.

A Igreja inventou a conspiração do papado que foi se estabelecendo gradativamente, sendo sustentado no início pelo próprio Império Romano.

Por meio da corrupção e de mentiras, desde seu surgimento, o papado cresceu em poder político, econômico e também militar. Era parte do plano incitar guerras e escravizar povos com o confisco de seus bens e terras.

Para sustentar sua rica posição, a Igreja sempre comercializou cargos eclesiásticos e títulos, forjou relíquias para venda, negociou o perdão dos pecados, vendeu indulgências e missas a elevados preços, tornando-se assim milionária com tal comércio religioso e hipócrita.

Os confessórios também foram criados com o objetivo de sondar a vida íntima das pessoas, principalmente dos políticos, para vender-lhes perdões e exigir-lhes ricas doações em troca de salvação.

A Inquisição

Em nome do Cristianismo, milhões de homens, mulheres, idosos e crianças inocentes, e até mesmo cristãos não-católicos, foram torturados, assassinados pelo clero e tiveram seus bens saqueados pela igreja por séculos seguidos.

Ricos, nobres, mendigos, honrados, desonrados, fiéis e infiéis eram todos eliminados da sociedade em dantescos rituais de tortura pública a não ser é claro que se submetessem aos caprichos da “Santa Madre” Igreja.

A PALAVRA "HERESIA" E OUTROS TERMOS

Hereges era uma auto-denominação que tinha uma ordem cristã do sul da França nos idos do seculo 11. Eram dois irmãos que peregrinavam aquela região e pregavam a doutrina cristã independente dos domínios do clero. Eles desacreditavam na hieraquia da igreja e longe dela reuniam pessoas em suas próprias casas para cultuar Cristo e suas palavras de forma independente.

A palavra heresia vem do grego hairesis e do latim haeresis, e significa “escolha, opção, preferencia, opinião”. Portanto todos aqueles que tem liberdade de escolha, preferências e opiniões próprias são "hereges", sem nenhuma conotação religiosa ou valor moral. Mas infelizmente como sempre a Igreja deturpa o significado das coisas, adultera o conhecimento, procura impedir o acesso a informação e coibir a manifestação do livre-pensar.

Somos LIVRES para expressar ou manifestar o pensamento e idéias em qualquer área do conhecimento humano e temos igualmente o direito de escolha. Tudo que não se encaixava nos dogmas do clero foi classificado como coisa do Diabo e do mal. Daí a conotação suposta de diabólico ao termo “herege”.

MALLEUS MALEFICARUM

A publicação do Maledictus Malleus Maleficarum, no século XV, estabeleceu o inferno cristão de uma vez por todas.

Esse livro descreve métodos absurdos para identificar bruxas, enfeitiçamentos e pactos com o Diabo, bem como os procedimentos de execução, torturas e métodos de investigação e questionamentos dos indiciados para extrair confissões, já que ninguém poderia ser condenado sem a própria confissão.

Após a prisão, confisco de bens e tantas torturas, o acusado, já sem forças, era coagido a confessar seu "crime" publicamente como se fosse por vontade própria. Confessava os maiores absurdos que jamais havia cometido e era forçado a delatar outras pessoas (inocentes, é claro), até mesmo do próprio núcleo familiar. O acusado ou a familia ainda deveriam pagar por todo o custo das torturas (equipamentos e serviços dos carrascos) e da execução, muitas vezes na fogueira (representação do inferno).

As moças eram despidas e estupradas antes de serem torturadas nos porões das catedrais. As terríveis torturas promovidas pela igreja podiam incluir a amputação de dedos e mãos, esmagamento, deslocamento e esticamento de membros, açoitamento, decepamento de língua, flagelo com chicotes de metais e ainda podiam queimar o corpo e a boca com ferro em brasa, espetar o corpo com pinças quentes, imergi-lo em água gelada ou óleo fervente, etc.

A “Santa” Inquisição juntamente com o Malleus Maleficarum foi a mais verdadeira e maldita criação diabólica da humanidade baseada em pura e extrema maldade, ganância, depravação, covardia, injustiças e desonestidade da "santa madre" igreja.

É até engraçado como nos lembramos até sem precisar pensar da morte de Jesus pelos pecadores e nunca conseguimos lembrar da morte do NOSSO POVO, seja ele branco negro asiático pobre ou rico, em fogueiras, torturas e humilhações promovido pela própria igreja na sua história passada, que ainda hoje se prega como "santa" arrebanhadoras de fieis a Deus e a Cristo. - Como um ser humano, dito cristão, era capaz de assistir com alegria e gosto a tortura e execução de um "herege" da mesma forma que hoje assistimos o programa da Hebe em casa???? - Que nível de covardia e depravação foi essa que a Igreja trouxe historicamente? - E por absurda que possa parecer a idéia ainda hoje querem proibir o uso da camisinha....

Mas voltando ao assunto:

"Onde está o verdadeiro mal então???

De fato, o mal este divulgado e propagado pelas IGREJAS atraves se supostas religiões cristãs e pela massa ignorante, uma estúpida criação humana, ou melhor desumana. O mal está em cada indivíduo de mente perversa e degradada e nas grandes igrejas monoteístas, patriarcais, Abrahâmicas, com históricas práticas desumanas e abusivas que disseminam uma doutrina distorcida da verdade original, com hipócritas interpretações, interesseira em poder e riquesa e historicamente escravagista.

O verdadeiro mal é um estorvo social chamado de IGREJA e não a doutrina cristã. A “igreja” seja ela católica, evangélica, ortodoxa, messiânica, presbiteriana, luterana, muçulmana, enfim... caldos extraídos da mesma sopa, o mesmo caldo cultural. A instituição IGREJA” não reflete de fato a espiritualidade do povo, muito menos de seus messias, e sim o interesse da instituição que usa da imagem do sagrado e dos mitos para angariar poder, riquesa e glória para uma hierarquia dominante.

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